/images.terra.com/2022/09/22/bandeira-brasil-1iyf0cau4qgxl.png "Logo do Seleção Brasileira")
Com vaias recentes, Goiânia vira casa principal do Brasil na rota de 2014
Seleção revê Goiás pelo terceiro ano seguido depois de ser vaiada em visitas na era Mano. Agora, só treinará antes de pegar franceses em Porto Alegre
2011, 2012 e também em 2013. Depois de passagem pelo Rio de Janeiro na última semana, a Seleção Brasileira inicia seus trabalhos a partir desta terça-feira, em Goiânia, e não será lá grande novidade para a população local. Foi a única cidade no Brasil, desde a Copa do Mundo da África do Sul, a receber a Seleção por três ocasiões. Nas últimas duas e a caminho do Mundial 2014, o torcedor recebeu a equipe canarinho com misto de apoio, vaias e muitas cobranças.
A primeira delas foi contra a Holanda, em 2011, o que colocou fim a um distanciamento entre a Seleção e o povo brasileiro de quase duas temporadas completas. O Brasil empatou sem gols e, ao fim das duas etapas, foi vaiado e ouviu "timinho". Já no ano passado, em setembro, bateu a Argentina por 2 a 1 com gol de pênalti no fim, pelo Superclássico das Américas. Antes de Neymar ir às redes, porém, o tom era de revolta contra Mano Menezes. Naquela noite, as arquibancadas do Estádio Serra Dourada já pediam por Felipão.
A cidade, por sinal, marca a própria história de Luiz Felipe Scolari na Seleção Brasileira. Em 2002, a temporada do pentacampeonato mundial teve início em amistoso contra a Honduras, e o Brasil ganhou por 6 a 0. O jogo marcou as estreias de Gilberto Silva e Kléberson como titulares na Seleção. A dupla iria à Ásia meses depois e teria participação importante na conquista daquela Copa.
Foi também a última vitória convincente do Brasil em Goiânia. Na sequência, a Seleção superou o Peru por 1 a 0 nas Eliminatórias, em 2005, e depois retornou nos dois compromissos com Mano Menezes. Ainda assim, o retrospecto como um todo é bastante positivo: foram 12 jogos no Serra Dourada, com 10 vitórias e dois empates.
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Ao contrário dos anos mais recentes, a Seleção Brasileira vai a Goiânia apenas para treinar a caminho da Copa das Confederações. Depois de desembarque na segunda, o grupo permanece concentrado até sexta-feira, quando vai a Porto Alegre. Lá, pega a França no domingo, na Arena Grêmio, e retorna para mais três dias de preparação novamente em Goiânia. Deixa a cidade para ir a Brasília, onde enfrenta o Japão no dia 15 de junho.
As idas a Goiânia por três anos seguidos funcionam como "prêmio de consolação" por não ter sido incluída entre as sedes para a Copa das Confederações e, principalmente, a Copa do Mundo de 2014, corrida perdida para Cuiabá-MT. Todas as programações foram anteriormente acertadas entre Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, e Marconi Perillo (PSDB), governador de Goiás. Perillo ainda trabalha para tentar incluir a capital na preparação do Brasil para o Mundial do próximo ano, possibilidade tida nos bastidores como pouco provável.
