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Copa das Confederações

"Confronto com a Itália será diferente da final da Eurocopa", dizem espanhóis

24 jun 2013 - 16h10
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Os espanhóis estão convencidos de que o novo confronto contra a Itália - equipe que derrotaram nas duas últimas Eurocopas -, válido pela semifinal da Copa das Confederações, "será diferente" no Brasil.

A Itália tem vontade de "vingança" contra a Espanha após ser eliminada nos pênaltis das quartas de final da Eurocopa de 2008 e a dura derrota na final da Eurocopa de 2012 (4 a 0).

"A partida não terá nada a ver com a última Eurocopa. Será totalmente diferente e em condições também diferentes porque estamos no Brasil. A Itália chegou à semifinal após fazer um bom campeonato apesar da derrota para o Brasil. É uma equipe muito difícil", disse Gérard Piqué.

"Não gostamos de assumir o papel de favoritos. A Itália é uma grande rival que sempre é muito complicado e, embora os últimos encontros importantes tenham sido favoráveis para nós, sabemos que não será simples", afirmou Sergio Ramos.

"A Itália nos traz boas lembranças e conhecemos essa equipe muito bem. Mistura jogadores veteranos com jovens de muito talento. É um grande conjunto. Vai ser uma semifinal bonita e esperamos manter a boa sequência contra eles", acrescentou o zagueiro.

A vontade de revanche por parte dos jogadores italianos é um fator que precisa ser levado em conta, segundo Fernando Torres.

"Sabemos o que nos espera e que a partida não será como a final da Eurocopa. A Itália é uma equipe doída que quer ganhar da gente".

Apesar disso, Andrés Iniesta acredita na vitória espanhola. "A Itália é uma seleção grandíssima. Esperamos uma partida dura na qual sabemos que o que temos que fazer muito bem para conseguir chegar até a final. A última vez que nos enfrentamos foi tudo perfeito. Não podemos usar isso como referência. É preciso fazer as coisas bem feitas para dar certo".

Para Jordi Alba, o principal é manter uma defesa consistente. "A nossa chave na partida será ter uma defesa consistente. É uma partida muito difícil perante uma grande seleção. Devemos manter nosso estilo de jogo e se não marcarem gols, é fato que se tivermos a bola conseguiremos marcar".

Por fim, Pedro acredita que a ausência de Mario Balotelli não diminuirá o potencial dos italianos. "Sabemos seu potencial e está acima de uma grande jogador, mas já enfrentamos essa seleção muitas vezes e vão deixar a partida muito complicada para gente".

"As quarto seleções que ainda estão na competição podem perfeitamente ser campeãs. Brasil, Itália e Uruguai são muito difíceis. É certo que as duas semifinais serão muito disputadas. Pela nossa cabeça só passa a vitória. Viemos conquistar o título que nos falta", disse Pedro.

EFE   
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