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Copa das Confederações

Da emoção do Hino a estratégia de Felipão, blitz vira marca da Seleção

24 jun 2013 - 06h55
(atualizado às 06h55)
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<p>Felipão quer Brasil pressionando no início do jogo</p>
Felipão quer Brasil pressionando no início do jogo
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Torcedor símbolo da Seleção quer revanche contra Uruguai:

Começar em ritmo acelerado as três primeiras partidas da Copa das Confederações não foi uma mera coincidência. Sufocar o adversário em uma blitz nos primeiros minutos virou uma das estratégias de Luiz Felipe Scolari na primeira competição desde que retornou ao cargo.

O início frenético tem feito a Seleção Brasileira aproveitar a euforia da torcida para pressionar o adversário e sair em vantagem nos jogos. Contra Japão e México, a estratégia funcionou e o Brasil saiu na frente com gols até os 10 minutos. Diante da Itália, o placar continuou intacto, mas o time teve o melhor momento na primeira metade do tempo.

Felipão, no entanto, acredita que é impossível manter o mesmo ritmo ao longo de toda a partida. De qualquer forma, ele deve repetir a estratégia nos minutos iniciais da partida diante do Uruguai, na semifinal marcada para esta quarta-feira, no Mineirão.

"Naquele ritmo acelerado é no máximo 15, 20 minutos. Depois, por uma questão de estratégia, o adversário joga com nove atrás, dificulta demais. Temos de trazer para o nosso campo para ver se encontramos espaço. Não dá para jogar 45 minutos iguais de jeito nenhum. Vamos analisar o próximo adversário e vamos ver", disse.

O caso emblemático da blitz brasileira teve como cenário o Castelão. Embalados pela execução do Hino Nacional a plenos pulmões mesmo depois de a melodia ter parado, os brasileiros encurralaram os mexicanos e marcaram aos 9min, com Neymar.

Contra os japoneses, o gol saiu aos 3min, ainda sem um cenário tomado pela emoção no País por conta da onda de protestos. Em Salvador, jogadores e torcedores até tentaram repetir o clima de Fortaleza, mas a continuação do hino foi descompassada e não emocionou. Os 20 minutos seguintes mostraram que, mais do que emoção, a blitz brasileira é uma ordem de Felipão.

Fonte: Terra
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