A Fifa disse estar satisfeita com o discurso da presidente Dilma Rousseff, que se manifestou na noite da última sexta-feira em rede nacional sobre a onda de protestos em todo o Brasil. A entidade responsável pela organização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo ressaltou o compromisso em manter os eventos no país, apesar dos boatos que dão conta de que poderia haver mudanças.
Copacabana amanhece com protesto e 500 bolas enterradas:
“Nós recebemos bem as palavras da presidente Dilma Rousseff, e reafirmamos nosso compromisso com o governo brasileiro em criar uma Copa das Confederações e uma Copa do Mundo em condições que todos aproveitem”, declarou Pekka Odriozola, porta-voz da Fifa.
Ele ressaltou que a entidade não tem qualquer intenção em pedir algum tipo de reforço para os jogos marcados para a Copa das Confederações, devido aos protestos. Dentro dos estádios, cujo planejamento é feito pela própria Fifa, não há qualquer intenção de se alterar a programação relativa à segurança. Odriozola ressaltou que nunca foi discutido um possível cancelamento da Copa das Confederações.
“Estamos em constante contato com as autoridades. Não se pensou em alterar nada em função do que vem ocorrendo. Nossa prioridade é que toda a operação prossiga da forma como vem ocorrendo”, observou.
No tradicional jornal esportivo La Gazzetta dello Sport, os protestos pelo Brasil são destaque: "Itália x Brasil no caos". Com foto de uma das inúmeras passeatas do País, o periódico coloca em segundo plano a Copa das Confederações: "a festa não é aqui"
Foto: Reprodução
Os conflitos entre manifestantes e policiais também ganhou destaque no La Repubblica. "Sangue e bola, a revolta no Brasil", destaca a publicação logo em sua capa
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O tradicional Corriere dello Sport também destaque o cenário em que Brasil e Itália colocam frente a frente seus principais astros na Copa das Confederações: "Balotelli desafia Neymar no Brasil que arde"
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De Turim, o Tuttosport traz logo em sua capa o cenário no Brasil para o jogo contra a Itália: medo, mortes e clamores populares.
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Na Espanha, em meio à agitação do mercado dos clubes locais, os protestos no Brasil também é destaque nas capas dos jornais. No Marca, de Madri, a "batalha campal" dos brasileiros ganha mais atenção na primeira página do que a campanha da seleção local na Copa das Confederações
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As atenções para a Seleção Brasileira nos jornais espanhóis é grande, mas nem sempre os protestos ganham espaço. No Mundo Deportivo, de Barcelona, o atacante Neymar é o destaque da capa, que destaca a "prova de fogo" do ex-santista no jogo contra a Itália, que aponta quem encara a favorita Espanha nas semifinais da Copa das Confederações
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No Sport, também da Catalunha, o duelo Brasil x Itália é destaque secundário na capa, que nem mesmo faz menção aos protestos pacificados nas ruas. Atenção de verdade, apenas para ao interesse do Barcelona no zagueiro Thiago Silva, indicado pelo técnico Tito Vilanova
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