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Copa das Confederações

Espanhóis criam teorias da conspiração para explicar derrota: "vendida"

Muitos lembraram das manifestações ocorridas no Brasil ao longo do torneio, creditando resultado a manobra política para agradar população

30 jun 2013 - 21h42
(atualizado em 1/7/2013 às 00h25)
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Alguns espanhóis não aceitaram muito bem a surpreendente derrota por 3 a 0 de sua seleção diante do Brasil, neste domingo (30), no Estádio do Maracanã. No Twitter e em outras redes sociais, alguns deles levantaram suspeitas em relação ao resultado, que deu o quarto título de Copa das Confederações para o time nacional, e exaltaram teorias da conspiração a respeito, creditando o placar a decisões além do esporte.

<p>Arbeloa lamenta o golaço de Neymar, segundo do Brasil na final da Copa das Confederações</p>
Arbeloa lamenta o golaço de Neymar, segundo do Brasil na final da Copa das Confederações
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Confira todos os vídeos da Copa das Confederações

"A Espanha está vendida. Que decepção", lamentava no Twitter um espanhol, levantando uma questão comum em ocasiões do tipo, quando uma equipe considerada imbatível acaba massacrada em campo. Na rede social, ele desabafava sua insatisfação com o time de seu país a cada lance.

"Final de presente, torneio de presente! Brasil tinha que ganhar por questões políticas e sociais", escreveu um outro, usando a hashtag #pãoecirco e lembrando das manifestações ocorridas no País ao longo de todo o torneio. "A política e o futebol não deveriam ser um meio de manipulação!"

A seleção espanhola era tida como favorita na partida. Atual campeã mundial e da Eurocopa, a equipe comandada por Vicente Del Bosque não perdia há 3 anos. No período, disputou no total 29 jogos oficiais, e a última derrota havia sido no distante dia 16 de junho de 2010, em sua estreia na Copa do Mundo da África do Sul, diante da Suíça. 

As "teorias conspiratórias" começaram logo nos primeiros minutos da segunda etapa, por volta das 20h10. Naquele momento, a seleção espanhola acabara de perder um pênalti e se via na urgência de reverter o placar adverso, que já marcava 3 a 0. "Nem um pênalti Ramos conseguiu marcar. Vudu contra Espanha? Não! Simplesmente estão vendidos", bradavam alguns tuites, cada qual com sua própria teoria para o "negócio" - desde as esportivas até as políticas. 

"Para mim, a Espanha que se vendeu. Tudo para o próximo mundial", dizia um; "Aos que não sabem, a Espanha se vendeu para sair da crises", escrevia outro; "Se a Espanha não ganha é porque se vendeu - e por comida", teorizava um terceiro. 

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Os discursos se assemelham muito aos observados no Brasil 15 anos atrás, quando a Seleção de Mário Jorge Lobo Zagallo sofreu uma derrota igual, por 3 a 0, diante da França na Copa do Mundo de 1998 - muito antes do surgimento das hoje popularíssimas redes sociais. 

Com uma bela campanha, e tendo diante de si um adversário sem grande tradição no futebol, a Seleção decepcionou em campo e acabou humilhada, em jogo marcado pela grande atuação de Zinedine Zidane e pela fraca de Ronaldo Nazário.

Para alegria dos conspiradores, existe até semelhança com o caso atual e aquele que perseguiu o atacante Fenômeno até a Copa seguinte, quando enfim levantou a taça do torneio. Assim como a Espanha deste domingo, na ocasião o Brasil também era campeão mundial. 

3D: veja todos os gols da conquista do tetracampeonato:

Fonte: Terra
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