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Copa das Confederações

Estreante depois de sete anos, Marcelo evita falar sobre tempo perdido

17 jun 2013 - 16h15
(atualizado às 16h34)
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<p>Marcelo dá entrevista coletiva ao lado de Luiz Gustavo, nesta segunda-feira</p>
Marcelo dá entrevista coletiva ao lado de Luiz Gustavo, nesta segunda-feira
Foto: Dassler Marques / Terra

Estrear com gol pela Seleção Brasileira é coisa para poucos. Com Marcelo foi assim e foi cedo. Em setembro de 2006 ele tinha só 17 anos no duelo contra o País de Gales. Acertou um chutaço, encantou, foi negociado ao Real Madrid e... parou no tempo com a Seleção. Só agora em junho é que Marcelo joga o primeiro torneio oficial com o Brasil principal.

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Nesta segunda-feira, ele foi perguntado sobre os motivos para não ter jogado, desde aquele setembro de 2006, duas Copas Américas, uma Copa das Confederações e uma Copa do Mundo. Hoje aos 25 anos, experimentado pelas maiores competições europeias, ele poderia ter mais bagagem pela Seleção. Mas está entre os 14 debutantes de Luiz Felipe Scolari.

"Não sei responder porque demorou tanto", disse enquanto pausa a fala por dois segundos para raciocinar mais. "Venho sempre fazendo o meu trabalho na Seleção com a maior alegria do mundo. Quero dar alegria à nossa nação. É meu primeiro campeonato com a Seleção principal e fico bastante orgulhoso de estar no grupo que temos, na família que formamos", explicou.

Marcelo desde 2006
Treinador Convocações
Dunga 10
Mano 8
Felipão 2

Marcelo afirma não ter mudado as características de jogo desde aquele ano, mas sabe que algumas coisas mudaram fora de campo. Para Dunga, na Olimpíada de 2008, foi um dos jogadores que decepcionaram pela produção e pelo comportamento. Tanto que, nos dois anos seguintes até a África do Sul, só iniciou partidas pela Seleção em duas ocasiões.

<p>Marcelo ainda não se considera titular absoluto</p>
Marcelo ainda não se considera titular absoluto
Foto: Getty Images

Felipão também tinha preocupações com Marcelo. Foi avisado que o lateral havia tido desentendimentos com Mano Menezes em função de pedidos de dispensa. No meio do caminho, chegou a enviar um misterioso e-mail por engano ao antigo treinador. Por isso, Luiz Felipe Scolari pisava em ovos com ele.

Não levou para o primeiro amistoso, contra a Inglaterra, e no segundo, diante da Itália, colocou entre os reservas. Titular no terceiro jogo, frente a Rússia, o jogador teve atuação exuberante e mostrou que merecia espaço. Para a Copa das Confederações, Marcelo atingiu o peso pedido pela comissão técnica e tem sido um dos destaques da Seleção.

"Na Seleção não tem titularidade para ninguém, por isso não estou à vontade. Não tem contrato. Todo dia luto para manter meu lugar, para estar no time. Luto nos treinamentos, dou meu máximo e vai ser assim sempre. Titular ou reserva, não vou mudar meu pensamento. Estar aqui é uma alegria imensa", afirmou ele, com um discurso que agrada a Felipão.

Fonte: Terra
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