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Copa das Confederações

Felipão deixa "porta aberta" para Ronaldinho e Kaká

30 jun 2013 - 23h37
(atualizado em 1/7/2013 às 14h09)
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Mesmo tendo ficado de fora da seleção brasileira que conquistou o título da Copa das Confederações, jogadores de renome como Ronaldinho Gaúcho e Kaká não podem ser considerados já descartados para a Copa do Mundo, segundo o técnico Luiz Felipe Scolari.

Em entrevista coletiva após a vitória por 3 a 0 sobre a Espanha no Maracanã, Felipão afirmou que tanto os dois como outros não convocados ainda têm chance de ir ao Mundial.

"A porta nunca está estreita, tá sempre aberta para os grandes jogadores. A gente vai ver o momento, a partir de agora vai observar jogos na Europa, no Brasil e nos amistosos para ver a melhor seleção para 2014. Todos vão ser observados e serão bem vindos na hora em que a gente convocar para os jogos do Mundial", afirmou o treinador.

Já em relação ao elenco que disputou a Copa das Confederações, Felipão disse que o título conquistado neste domingo foi fundamental para marcar uma mudança de direção.

"O grupo tinha que ganhar uma competição para se sentir grande, sabemos que precisamos ganhar muito para chegar onde estão outras seleções: Espanha, Alemanha, Argentina, que estão muito bem. Vamos caminhar com um pouco mais de confiança", declarou.

O técnico ressaltou também que, após passar quase dois anos sem ganhar de uma seleção campeã mundial, o Brasil conseguiu uma série significativa.

"Nesses últimos 30 dias, ganhamos de quatro campeões - França, Uruguai, Itália e Espanha. Para um time que vinha em formação, com muitas dificuldades, isso é um 'upgrade', é um algo a mais que pode fazer com que eles joguem de forma diferente, com muito mais confiança", argumentou.

Para Felipão, a paixão em sua forma de trabalhar foi um dos elementos que levaram não só à conquista de hoje, mas a todas as que conseguiu na carreira.

"Meu time joga com o coração, eu trabalho muito com o coração, com boa vontade, monto grupos nos quais as pessoas se dedicam, se superam pelos objetivos, na maioria das vezes dá certo. É muito amor, muito carinho, muita amizade, liberdade, com alguns cuidados, e é isso que a faz a gente gostar do trabalho que a gente tem.

EFE   
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