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Copa das Confederações

Felipão elogia Neymar, defende Fred e vê Brasil pronto para semifinais

22 jun 2013 - 19h13
(atualizado às 19h14)
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Em entrevista coletiva que oscilou entre momentos bem humorados e outros de irritação, o técnico Luiz Felipe Scolari se derreteu em elogios neste sábado a Neymar, eleito o melhor jogador da vitória da seleção brasileira sobre a Itália por 4 a 2, pela Copa das Confederações.

"Ele é um ídolo de todos nós que gostamos de futebol e da genialidade. Só quem tem grande qualidade, que podemos chamar de gênio, é quem faz a diferença. Ele faz essa diferença e como jogador de equipe também está se mostrando espetacular", afirmou o comandante pentacampeão mundial em 2002.

Felipão ainda defendeu o atacante, segundo o técnico, "cobrado excessivamente" pelo desempenho em jogos contra equipes e seleções europeias. "Ele foi muito bem, se desvencilhou de muitas jogadas de um para um, ou no meio. O Neymar e tudo mundo, até o Barcelona, devem estar radiantes", destacou.

Outro que foi defendido pelo comandante foi Fred, que passou em branco nos dois primeiros jogos da Copa das Confederações, sendo substituído por Jô no decorrer das partidas contra Japão e México.

"Eu disse ao Fred que ele iria jogar até o final, mesmo que ele tivesse tropeçando na bola. O Fred tem me dado tudo aquilo que eu tenho pedido para um jogador daquela posição", garantiu.

Felipão ainda analisou o desempenho da seleção com satisfatório dentro do planejamento para esta competição. De acordo com o técnico, o time chega pronto para a semifinal da próxima quarta-feira: "Não é a equipe pronta para o Mundial, mas está com boa qualidade técnica, parte tática razoavelmente bem delineada e confiança muito grande".

A confiança do técnico é tão grande, que ele admitiu não ter se preocupado em lançar os dois jogadores que estavam pendurados antes de enfrentar a Itália. "Eu tinha dito para todos os jogadores que iria colocar Daniel (Alves) e Thiago (Silva), e que mesmo se tomassem cartão, que eu tenho reservas de qualidade", revelou.

Sobre Dante, que entrou no lugar do contundido David Luiz ainda no primeiro tempo, o técnico discordou que o jogador baiano, autor do gol inicial da vitória brasileira, tenha entrado em uma fria. "Quem joga no Bayern de Munique joga em muito mais fumaça do que hoje. Ele entra com desenvoltura normal de um grande jogador, não me preocupa".

Perguntado sobre o adversário das semifinais - Espanha, Nigéria, Uruguai e Taiti têm chances de ficar com a segunda colocação, mas africanos e sul-americanos é quem devem lutar pelo posto - o técnico garantiu que as informações fazem a Celeste ser o adversário que mais preocupa.

"Eu não observei os jogos. Nosso observador é o Gallo (técnico das divisões de base. Ele assistiu os outros jogos e nos apresentou dados de que o Uruguai está muito bem armado e está em excelentes condições", explicou Felipão.

EFE   
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