Felipão volta a palco de fase frustrante sem revelar mágoas do Chelsea

Quando entrar na tarde desde domingo no Estádio Stamford Bridge para o último treino da Seleção Brasileira antes de encarar a Rússia, inevitavelmente Luiz Felipe Scolari terá encontro com um passado frustrante em sua carreira. Nos sete meses em que comandou Chelsea, o técnico sofreu com a irregularidade dos resultados e principalmente pelos problemas internos que minaram seu trabalho.

Felipão não esconde os problemas de relacionamento com os craques do time na época, como Drogba e Ballack, mas diz não guardar mágoas de sua passagem pelo clube. O treinador relembra, sempre que questionado sobre o assunto, que ao sair em 2009 deixou o clube classificado na Copa da Inglaterra e Liga dos Campeões e com o título inglês ainda ao alcance.

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“Gostei muito da forma como fui recebido na Inglaterra. É um CT maravilhoso, espetacular. vou ter oportunidade de reviver na minha memória, situação muito bem vivida, e reencontrar amigos”, disse.

Ao chegar ao Chelsea, o treinador estava no auge, com um trabalho elogiado na seleção portuguesa e planos para fazer carreira na Europa. Na sequência, o treinador viveu um momento de pouco destaque, primeiro treinando o Bunyodkor, do Uzbequistão, e retornando ao Brasil para uma passagem que terminou com demissão no Palmeiras.

Agora como técnico da Seleção Brasileira, Felipão retornar ao Stamford Bridge preparando-se para o momento de maior pressão na carreira, que será dirigir o País em uma competição em casa.

Curiosamente, o confronto desta segunda-feira, às 16h30 (de Brasília), será contra a Rússia, país-natal do dono de Chelsea que apresentou sua carta de demissão, Roman Abramovich.

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Três jogadores da Seleção Brasileira estarão jogando em casa na segunda-feira. O zagueiro David Luiz e os meio-campistas Ramires e Oscar atuam no Chelsea, e apenas o volante não tem escalação garantida. O jogador retorna de lesão, não enfrentou a Itália e se integrou ao grupo apenas em Londres.

“Estou muito empolgado para conquistar a vitória. Jogar em Londres, onde estou vivendo, vai ser muito legal. A torcida vai estra próxima, a grama vai estar melhor do que na Suíça. Tenho certeza que temos tudo para fazer um grande jogo”, disse.