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Copa das Confederações

Fifa considera prontos os estádios da Copa das Confederações apesar das obras

13 jun 2013 - 16h04
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O presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmou nesta quinta-feira que o Brasil garantiu que os seis estádios da Copa das Confederações foram concluídos e testados, mesmo existindo, a dois dias do torneio, operários trabalhando em alguns deles.

"O ministro de Esportes Aldo Rebelo nos disse que realmente houve atraso na construção dos estádios e de outras instalações, mas garantiu que todos receberam jogos testes demonstrando que tudo está funcionado", disse Blatter, em entrevista coletiva no Rio de Janeiro.

Segundo o presidente da Fifa, se ainda há operários trabalhando em alguns estádios é porque faltam pequenos detalhes que devem ser concluídos antes do primeiro jogo, que será entre Brasil e Japão no próximo sábado, em Brasília.

O dirigente acrescentou que, em sua longa experiência na Fifa, já viu operários finalizando detalhes dos estádios mesmo em dias de partidas de Copa do Mundo.

"Já fui a competições nas quais, uma hora antes da inauguração, ainda era possível ver pintores fazendo retoques. Não me surpreende que a dois dias da Copa estejam trabalhando. Isso não significa que não acabaram, e sim que vão acabar", afirmou.

Na mesma entrevista coletiva, Aldo Rebelo se referiu especificamente as obras que ainda são realizadas no entorno do Maracanã, no Rio de Janeiro. "O estádio foi entregue e já foi palco de dois jogos de teste, incluindo um amistoso entre Brasil e Inglaterra, com total êxito e dentro da mais absoluta segurança. Não se pode dizer que as obras foram 'maquiagem' e que serão necessárias outras para receber o Mundial de 2014", afirmou.

O ministro aproveitou para explicar o que está sendo feito no local. "É evidente que, se há obras na Maracanã, principalmente em seu entorno, é porque os operários estão tratando dos acabamentos, dos detalhes finais", acrescentou.

Blatter lembrou que a Copa das Confederações exige estádios que preencha todos os requisitos da Fifa e que por isso a competição não pode ser considerada como um simples teste para o Mundial.

"Se são disputadas no mesmo país é porque damos a oportunidade de organizarem as duas competições, sendo uma de menor porte um ano antes do Mundial. É claro que na segunda podem haver correções de problemas que apareçam na primeira, mas não por isso pode ser considerado como um ensaio", afirmou.

Segundo Rebelo, a preparação para a Confederações exigiu um grande esforço para a construção dos estádios e para colocar em prática toda a estrutura de segurança, telecomunicações, aeroportos e mobilidade urbana.

"Estamos em condições de responder à expectativa que o país e todo o mundo tem do evento", afirmou o ministro.

O presidente da CBF, José María Marín, disse que o Brasil está mostrando na Copa das Confederações seis modernas arenas esportivas que cumprem todas as exigências internacionais e que farão parte do legado que a Copa deixará para o Brasil.

EFE   
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