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Copa das Confederações

Futuros rivais, Neymar e Marcelo não escondem amizade em treinos da seleção

30 mai 2013 - 18h40
(atualizado às 18h52)
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O atacante Neymar e o lateral esquerdo Marcelo demonstraram nesta quinta-feira que a rivalidade entre seus clubes, o Barcelona e o Real Madrid, não tem lugar na seleção brasileira, que se prepara para a disputa da Copa das Confederações.

Os dois atletas, que serão rivais a partir da próxima temporada no Campeonato Espanhol, deixaram clara sua amizade no treino realizado na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, zona sul do Rio de Janeiro.

Consciente ou inconscientemente, Marcelo e Neymar estiveram próximos durante quase todo o treino, que durou uma hora e meia. Juntos, o jogador do time madrilenho e o do time catalão estavam na hora da atividade física e dos chutes a gol.

Além disso, os dois brincaram várias vezes. Neymar agarrou Marcelo pelo pescoço entre gargalhadas, e depois o lateral esquerdo respondeu com empurrões e boladas, em clima de muita alegria e amizade.

Antes, na entrevista coletiva, o jogador do Real Madrid gastou grande parte do tempo da coletiva falando de Neymar, inclusive, elogiando pelo "grande passo" que o atacante deu na carreira. Apesar dos parabéns pela ida ao Barcelona, Marcelo garantiu que preferia ter o amigo jogando a seu lado.

Perguntado se apelaria por uma entrada mais dura em duelo contra o futuro rival, o defensor se esquivou. "Dar uma entrada, eu? Eu não dou entradas em ninguém", disse, bem humorado.

No treino de hoje, o segundo comandado por Luiz Felipe Scolari no Rio, o Brasil voltou a contar com 16 atletas. Fred, Diego Cavalieri e Jean, todos do Fluminense, que se apresentaram hoje, fizeram apenas exercícios físicos em separado.

O grande susto do treino foi protagonizado pelo meia Oscar, que deixou a atividade antes de seu encerramento devido a um pisão no pé direito.

O Brasil entraria em campo neste domingo, para enfrentar a Inglaterra, no Maracanã. A justiça fluminense, no entanto, suspendeu a partida por falta de condições de segurança no estádio. Cabe recurso à decisão.

EFE   
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