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Copa das Confederações

Manifestantes esquecem protestos e se juntam a torcedores de México e Japão

22 jun 2013 - 15h40
(atualizado às 15h41)
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Um significativo número de pessoas em Belo Horizonte deixou de lado as manifestações programadas para este sábado e se juntaram à festa de torcedores de México e Japão antes do jogo entre as duas seleções, que se despedirão da Copa das Confederações se enfrentando no Mineirão.

A torcida, em sua maioria com camisas da seleção brasileira, do Atlético-MG e do Cruzeiro, se juntou à festa feita por mexicanos e japoneses faziam nos arredores do estádio na capital mineira. Muitos dos brasileiros foram ao local com sombreros e grandes bigodes postiços, tipicamente mexicanos, ou com trajes de samurais.

Bandeiras do Brasil também se misturaram a dos dois países que estarão representados em campo às 16h (de Brasília). Por se tratar de equipes já eliminadas, a rivalidade ficou de lado.

O "rio verde e amarelo" fluiu nos arredores do Mineirão fortemente escoltado por policiais, helicópteros e patrulhas dos organismos de segurança.

A verdadeira festa era feita por fãs da 'Tri', muitos deles vestidos com roupas de personagens dos seriados "Chaves" e "Chapolin", que saíram do México na década de 70 e fazem sucesso até hoje em vários países, incluindo o Brasil.

Entre abraços, cervejas, poses para fotografias e gritos de "viva México", a torcida marcou um território amistoso junto a brasileiros e japoneses, que, mais calados, mas em grande número, também participavam da confraternização.

A poucos quilômetros, uma manifestação pacífica, de acordo com relatos de autoridades, avançava com a intenção de chegar ao estádio e se pronunciar contra a classe política. A passeata convocada para acontecer hoje no centro da cidade rumo ao Mineirão concentrou cerca de 6 mil pessoas em seu começo e recebeu o reforço de outras 10 mil, de acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais.

No entanto, a PM e a Guarda Municipal de Belo Horizonte, com o apoio da Força Nacional de Segurança cercaram os arredores do local do jogo para evitar a aproximação dos manifestantes.

"Não tivemos nenhum problema. Tudo está lindo e tranquilo, e nos sentimos em um verdadeiro clima de segurança", contou á Efe o empresário mexicano Jesús López, que viajou de seu país para o Brasil com a família para torcer pela equipe de José Manuel de la Torre na Copa das Confederações.

EFE   
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