Marca negativa da era Mano Menezes, a falta de vitórias da Seleção Brasileira contra os gigantes do futebol será colocada em prova a partir desta quarta-feira, contra a Inglaterra. Até a Copa das Confederações, o País vai enfrentar ainda Itália, França e mais uma vez os ingleses, o que na visão do coordenador de seleções, Carlos Alberto Parreira, configura a chance perfeita para acabar com essa freguesia recente.
“Agora é a hora de mudar isso, sem dúvida nenhuma. É a oportunidade que podemos ter para mudar isso. É importante ter confiança, saber que temos potencial para vencer em casa”, avaliou Parreira na chegada da Seleção a Londres, nesta segunda-feira.
Desde que Mano Menezes assumiu a Seleção, em 2010, o Brasil foi derrotado, com o time principal, duas vezes pela Argentina e uma vez por Alemanha e França nos confrontos contra os campeões mundiais. O mau retrospecto nestes jogos ajudou na decisão de demissão no final de 2012.
Agora sob comando de Felipão, o Brasil vai enfrentar uma sequência de jogos difíceis que agrada a Parreira. Apesar de não garantir que até a Copa do Mundo apenas adversário de primeira linha estarão na agenda, o coordenador disse que a prioridade é elevar o desafio a cada data.
“Esse ano nós conseguimos bons adversários. Rússia, França, duas vezes a Itália, duas vezes a Inglaterra... E ainda temos a Copa das Confederações, com grandes adversários. Quem sabe na final não enfrentamos a Espanha?”, avaliou.
A preocupação brasileira, segundo Parreira, deve ficar concentrada na parte técnica e tática. Segundo o coordenador, a motivação durante a Copa do Mundo será natural. “O lado psicológico não será tão difícil. Qual é a motivação maior do jogador que vai jogar uma Copa em casa? A motivação está aí”, afirmou.
Campeão como técnico em 1994, Parreira ainda acredita que o futebol brasileiro não perdeu a aura de ter jogadores diferentes em relação aos outros países. “A técnica é uma coisa e a habilidade é outra. Em termos de habilidade e criatividade nós ainda somos imbatíveis, disse.
A fornecedora de material esportivo da CBF apresentou a nova camisa amarela da Seleção Brasileira. A grande estrela do evento foi Neymar, que serviu de modelo para mostrar o novo uniforme
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Neymar acena para fotógrafos após revelar nova camisa da Seleção Brasileira
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Neymar entrou no gramado ao lado de diversos garotos com sua máscara, como se fossem sósias do craque santista
Foto: André Muzell / AgNews
Neymar saiu sem falar com imprensa e apenas participou do evento para mostrar o novo uniforme
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Principal diferença na nova camisa é a gola clássica, conhecida como polo, na cor verde
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Camisa tem ainda alguns detalhes mais imperceptíveis à distância, como um canarinho desenhado na parte interna, próximo à gola
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A nova camisa será utilizada durante a participação brasileira na Copa das Confederações
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Dezenas de garotos que participarão de um torneio da fornecedora esportiva entraram na quadra com máscaras que simbolizavam o rosto de Neymar
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Após entrar com máscaras, igual aos "sósias, Neymar retirou o objeto e uma camiseta branca para mostrar a nova vestimenta da Seleção
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Luiz Felipe Scolari discursou antes do lançamento da camisa e brincou dizendo que já conversou com fornecedora para já planejar inclusão da sexta estrela
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Durante o evento, Felipão destacou a importância dos materiais esportivos para os jogadores
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Scolari verá a equipe do Brasil usar o novo uniforme na sua reestreia no comando da Seleção
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Antes de deixar o local, o atacante do Santos cumprimentou o técnico Felipão
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Durante o evento, o presidente da CBF, José Maria Marin (segundo de costas à esq.), anunciou os ex-jogadores Bebeto e Alexandre Gallo como responsáveis pelas Seleções de base
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Felipão cumprimenta Bebeto, que a partir de agora será o coordenador das categorias de base da CBF