Saiba quem é a mexicana que encantou os japoneses em BH
Um grupo de onze japoneses se aglomera em um canto da sala de imprensa do Estádio do Mineirão. Eles arregalam os olhos puxados em direção ao lado norte do ambiente, mais precisamente para uma repórter de vestido amarelo curto que faz uma passagem. Ao ver a reportagem do Terra ao lado, dizem, em português arranhado: "bonita". O "alvo" em questão era a jornalista e modelo Marisol González.
Repórter e modelo da Televisa, uma das principais emissoras do México, a jornalista roubou atenções enquanto esteve na sala de imprensa do Mineirão neste sábado. Os japoneses se acotovelavam e comentavam entre si palavras em seu idioma olhando para a musa, que demonstrava gostar da atenção dada por eles.
"Ela é brasileira?", pergunta um deles, em inglês, que recebe resposta negativa. "Mexicana", digo, para um certo desapontamento dos japoneses. "Mas as mulheres brasileiras também são bonitas", diz outro, arriscando o adjetivo novamente em português.
Em contato com a reportagem, a repórter sorri e manda beijo para a câmera. "Adoro o Brasil", diz, com um sorriso largo de orelha a orelha. No auge dos 30 anos, Marisol ofuscou até a presença dos vitoriosos jogadores mexicanos na zona mista no Mineirão - o México havia derrotado o Japão por 2 a 1, pela Copa das Confederações.
Vencedora do Miss México 2002, Marisol é uma celebridade no país. Concorreu no Miss Universo 2003 e, a partir daí, manteve a fama. Virou repórter esportiva da Televisa e fez carreira como atriz em 2005, em uma telenovela mexicana chamada "Contra o vento e a maré". Esteve no Brasil nos últimos dias para cobrir a Copa das Confederações.
Entretanto, para tristeza dos jornalistas que cobrem o evento e adoram os vestidos curtos de Marisol, a modelo voltará ao seu país. O México foi eliminado da competição após ficar com o terceiro lugar do Grupo A, atrás de Brasil e Itália.
