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Copa das Confederações

Secretário se nega a dar nota, mas aprova participação de PE nas Confederações

26 jun 2013 - 14h17
(atualizado às 15h40)
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O governo fez uma análise da participação do Estado no Torneio
O governo fez uma análise da participação do Estado no Torneio
Foto: Eduardo Amorim / Especial para Terra

Após ser muito criticado depois de dar nota oito ao plano de serviços públicos e ao funcionamento da Arena Pernambuco na partida Espanha x Uruguai, que marcou o início da Copa das Confederações em Pernambuco, o secretário extraordinário da Copa do Mundo de Pernambuco, Ricardo Leitão, preferiu sair pela tangente e dar apenas um conceito “aprovado” para a realização do torneio preparatório para o Mundial de 2014 no Estado após a realização das três partidas no novo estádio construído na cidade de São Lourenço da Mata, a cerca de 20 quilômetros do Recife.

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“Eu já dei uma nota na primeira entrevista, e essa nota que é minha avaliação pessoal, recebeu muitas análises positivas e negativas. Cabe agora a vocês que acompanharam todo o processo juntamente com a gente darem suas notas. Hoje em dia, nas escolas, esse negócio de nota já está superado e o conceito que eu dou é de que foi aprovado. A Arena Pernambuco e a operação dos sistemas públicos ao redor da Copa das Confederações foram aprovados”, avaliou o gestor.

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Para a Copa do Mundo, o plano de mobilidade terá algumas melhorias, mas a ideia é que o metrô integrado a linha de ônibus especial permaneça como principal meio de locomoção dos torcedores. “Nós vamos manter porque na nossa avaliação ele funcionou. O ajuste que foi feito entre os jogos do dia 16 e o do dia 19 foi suficiente”, garante Ricardo Leitão, reforçando que a expectativa é de que cerca de 20 mil utilizem a Estação Cosme e Damião e o ainda não construído Terminal Integrado de Passageiros do bairro para chegarem à Arena Pernambuco, a cada partida do mundial do próximo ano.

Na partida do dia 16, entre Espanha e Uruguai, o metrô recebeu mais de 25 mil torcedores, o que seria um dos fatores para causar a falta de sincronia entre os vagões do sistema ferroviário e os ônibus que levavam os portadores de ingressos por trajeto de 2.3 mil metros até a Arena Pernambuco. “A Estação Cosme e Damião quando foi pensada não se pensava nem em Copa do Mundo, nem em estádio. Ela foi criada em função de uma demanda da população da comunidade e tinha uma demanda de 3 mil passageiros por dia”, explicou o superintendente interino da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), José Renato.

Sobre a polêmica do assalto à delegação da Espanha, o secretário Ricardo Leitão fez questão de lembrar que a segurança no interior dos hotéis não é atribuição do poder público e nem da Fifa. Mas admitiu que a ampla repercussão desse caso somou-se à parte negativa do evento a problemas como o acesso aos Centros de Treinamento do Sport e Náutico, operação não-sincronizada de ônibus e metrô e falhas nos serviços internos da Arena no jogo do dia 16 e à falta de atrações no entorno da Arena Pernambuco nos dias de jogos.

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Fonte: Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra
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