Seleção deixa bola das Confederações de lado no início de preparação

Faltando 15 dias para a estreia na Copa das Confederações, a Seleção Brasileira deixa de lado a bola oficial da competição. A Cafusa, da Adidas, ficou "para escanteio" durante os dois primeiros dias de treinamento do time de Luiz Felipe Scolari no campo da Escola de Educação Física do Exército, na Urca. A equipe preferiu usar a Nike Maxim, fornecida pela sua patrocinadora.

Enquanto os jogadores tinham mais de uma dezena das bolas que estão sendo utilizadas na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro, competições da CBF, à disposição, apenas quatro Cafusas foram levadas para o gramado. E apenas os goleiros tiveram elas em mãos. Os trabalhos táticos comandados por Felipão foram feitos com a Maxim, que chama a atenção pela cor laranja, outrora incomum em uma partida de futebol em condições normais - na neve, no entanto, ela se destaca e é muito usada.

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A CBF afirma que já recebeu as bolas oficiais da Copa das Confederações e que costuma comprar mais um carregamento. No entanto, a comissão técnica preferiu a bola da Nike porque ela será utilizada nos amistosos contra Inglaterra e França (também patrocinadas pela fornecedora de material esportivo americana).

A opção chama atenção porque as bolas utilizadas nas competições oficiais da Fifa costumam causar polêmica. Na última Copa do Mundo, na África do Sul, muitos jogadores reclamaram que a Jabulani, também da Adidas, fazia trajetórias diferentes das que estavam acostumados os atletas. Os goleiros foram os jogadores que mais sentiram diferença. A marca alemã é a principal concorrente da Nike.

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