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Copa das Confederações

Seleção muda rotina de CT do Goiás e triplica vendas de lanchonete

4 jun 2013 - 21h00
(atualizado às 21h36)
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Lanchonete do Goiás faturou com treino da Seleção
Lanchonete do Goiás faturou com treino da Seleção
Foto: João Paulo di Medeiros / MEI João Paulo Bezerra Di Medeiros - Especial para o Terra

Foi apenas o primeiro dia de treinamentos da Seleção Brasileira em Goiânia, nas dependências do Goiás, mas a presença dela fez com que a rotina dos funcionários do clube goiano fosse alterada. Um clima totalmente diferente do que acontece no dia a dia do clube foi notado. A primeira mudança observada foi logo na chegada ao CT Edmo Pinheiro, no Parque Anhanguera.

Muitas viaturas da Polícia Militar faziam o isolamento da entrada do centro de treinamento esmeraldino e não deixavam que o torcedor se aproximasse das dependências do clube. Durante os treinamentos do Goiás o torcedor é acostumado a acompanhar o trabalho dos jogadores e sempre comparecem.

Com essa proibição, a sorte é dos moradores vizinhos do clube que têm suas residências separadas do centro de treinamento por apenas um muro. Esses puderam observar, mesmo que de longe, a movimentação dos atletas na tarde desta terça-feira.

Quem pôde entrar no clube também percebeu um clima diferente e teve de mudar seus hábitos por causa da Seleção. O time de Felipão treinou em um campo recém-construído ao lado do utilizado pelos jogadores do Goiás. O gramado fica distante da sala de imprensa e os jornalistas tiveram de se deslocar e acompanhar o trabalho das arquibancadas.

Torcida é barrada e morador assiste treino de camarote:

Mais acostumados ainda a frequentar o CT, os funcionários do clube também verificaram um clima diferente e se sentiam “fora de casa”. Fotógrafo do clube há muitos anos, Rosiron revelou esse sentimento e destacou o receio de sair fora da linha do que a CBF permite. “É estranho, diferente, a gente fica com medo de fazer alguma coisa e tomar uma bronca”, relatou.

Quem gostou desta mudança foi o dono da cantina. A venda de lanche quase triplicou do que é praticado em dias "normais". Além disso, vez ou outra um dos balconistas dava um pulo na beira do campo para fotografar os ídolos.

Com informações da MEI João Paulo Bezerra Di Medeiros - Especial para o Terra

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