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Copa das Confederações

Somos a organização internacional mais transparente do mundo, diz Valcke

24 jun 2013 - 12h24
(atualizado às 13h22)
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<p>Valcke comentou sobre protestos e problemas de segurança no Brasil</p>
Valcke comentou sobre protestos e problemas de segurança no Brasil
Foto: EFE

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, falou, na manhã desta segunda-feira, no Rio de Janeiro, sobre os problemas que atingiram o Brasil nas últimas semanas, referindo-se à onda de protestos contra os gastos para a Copa do Mundo de 2014 e o aumento das tarifas no transporte público. Sobre os investimentos da Fifa no País, Valcke defendeu a entidade máxima do futebol e diz ser uma organização sem fins lucrativos.

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“Não sei porque é tão difícil compreender como trabalhamos. A Fifa vendeu os direitos comerciais da Copa do Mundo por US$ 4 bilhões. Há mais 19 campeonatos mundiais de outras categorias. Gastamos de US$ 1,4 milhões a US$ 1,5 milhões na Copa do Brasil e ainda temos que ajudar federações em todo o mundo”, afirmou. “São custos que a Fifa que financia. Somos uma organização sem fins lucrativos e temos que investir muito no futebol. Gastamos mais de US$ 350 milhões em outros torneios em todo mundo. Investimos muito dinheiro na organização. Somos a organização internacional mais transparente do mundo”, completou.

Para isso, Valcke afirmou que a entidade bsucará ajudar ainda mais o Brasil pensando na Copa de 2014. “A Fifa pode sempre fazer mais quando está no país-sede da Copa. E vamos tentar fazer mais até a Copa do Mundo. Estamos aqui sentados tentando explicar as coisas boas que estamos fazendo. Temos muitos programas até a Copa do Mundo e, claro, é uma questão de mais comunicação”.

Para o secretário-geral da Fifa os acontecimentos e manifestações em todo País, principalmente em jogos da Copa das Confederações, ajudarão o Brasil a melhorar sua segurança para o Mundial do ano que vem.

“A segurança compete ao país organizador. Os aprendizados da Copa das Confederações vão ajudar para a Copa do Mundo e a segurança vai ser um deles. Queremos segurança para todos. O Brasil fez um trabalho incansável para organizar a Copa das Confederações e temos que estar prontos para que 2014 as coisas melhorem. Haverá mais gente, temos que receber melhor as pessoas”, disse.

O ministro do Esporte Aldo Rebelo também participou da entrevista e afirmou que os rumores de que a Copa de 2014 poderia ser cancelada no Brasil por conta dos inúmeros protestos pelo País fizeram com que outras nações se “movimentassem” por uma possível candidatura.

De acordo com ele, Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e Japão foram os países que se dispuseram a receber a maior competição de futebol do mundo. "A Copa é importante para um país ser percebido como projeto civilizatório", afirmou o ministro dos Esportes.

Valcke comparou a Seleção Brasileira às críticas que o País vem recebendo como sede dos jogos. "Antes de começar a Copa todo mundo questionava Neymar, Scolari. E depois do jogo contra a França todo mundo teve certeza de que o Brasil poderia chegar à final. O mesmo fizemos com os estádios da Copa das Confederações. Ás vezes se entregam coisas de ultima hora, mas o trabalho de todos é incrível. E não testamos com 20 pessoas, mais de 80% do aforo total", afirmou

Quando Rebelo foi questionado sobre o motivo de as empreiteiras não pegaram empréstimos em bancos particulares para construir estádios, Rebelo afirmou que possivelmente o motivo foi que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS) tinha “condições mais favoráveis”.

“Não perguntei a quem pegou empréstimo ao BNDES porque não pegaram em bancos privados. Imagino que os empréstimos do BNDES sejam em condições mais favoráveis. O BNDES existe para empréstimos de questões como essas e nesse caso para modernização de estruturas esportivas brasileiras”, afirmou o político.

Fonte: Terra
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