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Copa das Confederações

Valcke admite preocupação da Fifa com demora nas obras do Maracanã

5 mar 2013 - 20h58
(atualizado às 21h31)
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O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, admitiu nesta terça-feira a preocupação da entidade com a demora nas obras do Maracanã, sede da final da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014.

"A cidade que mais nos preocupa é a que vou a visitar dentro de dois dias", declarou Valcke em referência ao Rio de Janeiro, após visitar as obras da Arena Pernambuco, em Recife, outra das sedes de partidas das competições organizadas pela organização que rege o futebol mundial.

O secretário-geral lidera uma equipe da Fifa que nesta semana fará uma visita técnica a três dos seis estádios que receberão a Copa das Confederações e a Copa do Mundo.

A comitiva esteve nesta terça em Recife; na quarta-feira, inspecionará o Mineirão, em Belo Horizonte, cujas obras já foram concluídas; e na quinta-feira passará pelo Maracanã.

Sobre a Arena Pernambuco, construída no município de São Lourenço da Mata, na região metropolitana de Recife, Valcke se mostrou satisfeito, apesar de o estádio não cumprir duas das exigências técnicas. A drenagem será gravitacional, ao contrário do que foi sugerido, enquanto a grama foi plantada através de blocos e não com sementes.

"O que posso dizer é que passamos de 46% para mais de 90% das obras aqui, e o estádio será entregue a tempo, que era o que queríamos para ter tempo de fazer testes. O gramado, que é o mais importante para os jogadores, e a iluminação, serão concluídos nas próximas três semanas", disse o dirigente.

Os outros estádios que receberão a Copa das confederações são o Castelão, em Fortaleza, que já foi concluído; o Mané Garrincha, em Brasília, e a Fonte Nova, em Salvador, ambos em fase final de obras.

"Não existe um estádio melhor que outro, mas nenhum deles pode ficar pronto em cima da hora, pois são necessários ajustes, e em maio seria tarde demais, porque seria prejudicial para o Brasil, para a competição e para a Fifa", comentou Valcke ao responder sobre uma provável ampliação dos prazos para a entrega das obras.

EFE   
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