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Copa das Confederações

Valcke aprova protestos e diz que violência é gerada por "gente burra"

25 jun 2013 - 21h59
(atualizado às 23h17)
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<p>Francês, Valcke disse que em seu país se fazem muitos protestos</p>
Francês, Valcke disse que em seu país se fazem muitos protestos
Foto: Mauro Pimentel / Terra

A Fifa planejava organizar a Copa das Confederações neste mês de junho, no Brasil, sem enfrentar maiores problemas. Entretanto, a entidade teve que lidar com uma série de protestos que tomaram conta do País nas últimas semanas. As seis sedes do torneio também lidaram com atos, principalmente antes das partidas. Mesmo assim, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, não se mostrou contra a realização das manifestações.

Confira todos os vídeos da Copa das Confederações

Em entrevista ao SporTV, o dirigente considerou que os protestos são uma forma democrática para que o povo transmita suas insatisfações e até citou o exemplo de sua nação, a França, que convive com atos.

BH anuncia esquema de segurança para jogo do Brasil:

"Acho que é difícil para mim comentar no que está acontecendo, as razões dos protestos. Venho de um país em que muitos protestos acontecem. Quando os franceses querem falar de suas insatisfações, também vão às ruas. É isso que acontece no Brasil. Claro que não ajuda quando estamos organizando um evento. Não é a imagem que queremos passar, mas é um direito básico da democracia, é liberdade de expressão e estamos lidando com a situação", afirmou.

Os protestos não ocorreram sempre de forma pacífica, sendo que muitos deles terminaram em confronto com policiais. Para Valcke, os momentos de violência que ocorreram durante as manifestações são exceções provocadas por pessoas "burras" que enfrentam as forças de segurança.

"Onde quer que estejamos, é sempre o mesmo. Acontece um pouco de violência quando se protesta, não é algo especifico do Brasil. Quando tem protestos, sempre tem gente burra que quer lutar contra a polícia e provocar violência. Acontece. A força dos organizadores é controlar os protestos sem serem perturbados por essas pessoas que não têm a ver com os protestos em si", disse o dirigente da Fifa.

Valcke ainda considerou que a entidade que rege o futebol precise melhorar sua comunicação com o povo brasileiro até a Copa do Mundo, para que o cidadão local entenda melhor o que significa receber o Mundial. "Temos que nos comunicar mais, dar mais informações sobre o que é uma Copa do Mundo. Temos que trazer mais informações ao público para que entendam o que é a Copa do Mundo. Temos que tentar explicar depois da Copa das Confederações o que a Copa do Mundo significa", explicou o secretário-geral.

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Fonte: Terra
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