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Terra na Copa

Valcke evita polêmicas, mas pede estádios sem manifestações políticas

25 jun 2013 - 22h55
(atualizado às 23h18)
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<p>Valcke adotou um tom mais comedido para falar do Brasil</p>
Valcke adotou um tom mais comedido para falar do Brasil
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Jérôme Valcke virou notícia muitas vezes por conta de declarações polêmicas. Entre as mais notórias, estão a sugestão de "chute no traseiro" do Brasil para que entregasse a Copa do Mundo e ter afirmado que democracia às vezes não ajuda a organizar um Mundial. No País para a Copa das Confederações, o secretário-geral da Fifa está adotando um tom mais brando, mesmo para falar de questões controversas, como manifestações populares e atrasos nas obras da Copa.

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Em entrevista ao Sportv, Valcke foi perguntado sobre o prazo para que os projetos do Mundial fossem entregues e, em vez de sugerir um novo "chute no traseiro", optou por explicar a situação de modo comedido.

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"Acho que talvez o trabalho que começou depois de 2010 poderia ter sido feitos depois que a Copa foi confirmada, em 2007. Mas pode começar quando quiser, desde que a estrutura esteja para fazer testes. Mas claro que receber o estádio em maio para um evento em junho é tarde", afirmou o secretário-geral.

Valcke foi questionado sobre os protestos que ocorreram dentro dos estádios da Copa das Confederações. Apesar de se apresentar favorável às manifestações que tomaram as ruas do Brasil nos últimos dias, o dirigente quer que as arenas não adotem temas políticos durante os jogos.

"Eu sei que não vou ser muito popular, mas a Fifa, como parte de seu estatuto, diz que o futebol não pode ser usado por questões politicas ou religiosas. Então o estádio é um local para ver um jogo. As pessoas vão para torcer pelos jogadores, e não para falar sobre política. Não é um fórum, é um estádio. Não vamos apoiar esse potencial de protesto. Nunca vamos permitir uma demonstração em um estádio", disse Valcke.

"Há muitos lugares para falar e protestar, mas um estádio não é um deles. Vão ter pessoas com cartazes para expressar sua opinião no estádio, mas temos que proteger nosso evento. Nós sempre dissemos que apoiamos protestos sem violência, mas não queremos que o jogo seja prejudicado", declarou o secretário-geral da Fifa. 

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Fonte: Terra
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