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Terra na Copa

Valcke não se preocupa com manifestações: "governo é o responsável"

Secretário-geral da Fifa passou a bola para o Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, responder sobre possíveis manifestações daqui a 9 meses, na Copa do Mundo de 2014

22 ago 2013 - 16h42
(atualizado às 16h54)
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No RJ, Valcke elogiou organização da Copa das Confederações
Foto: Getty Images

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, eximiu a entidade máxima do futebol de qualquer responsabilidade em termos de segurança, tendo em vista as possíveis manifestações populares nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Por mais que demonstre confiança, Valcke, em entrevista coletiva para os jornalistas na tarde desta quinta-feira, no Rio de Janeiro, passou a bola da questão para o Ministro do Esporte, Aldo Rebelo.

"Tenho certeza de que faremos uma grande Copa do Mundo, mas o Aldo é a pessoa certa para falar sobre isso. O governo brasileiro é o responsável pela segurança", afirmou o dirigente no evento final da comitiva, composta também por membros do Comitê Organizador Local (COL), após visita nesta semana a três cidades que sediarão jogos do Mundial: São Paulo, Curitiba e Manaus.

Há dois meses, durante a realização da Copa das Confederações, as manifestações populares invadiram as ruas do país, e em todas as cidades que sediaram partidas do torneio continental ocorreram confrontos entre ativistas e forças de segurança - até mesmo na final entre Brasil e Espanha, no Maracanã, no Rio de Janeiro.

"Dos aeroportos para os hotéis, e dos estádios de volta para o hotel, esses deslocamentos foram realizados sem que nenhuma seleção tenha deixado de chegar a seu destino, nem vocês jornalistas. Creio até que cobriram os jogos com mais tranquilidade do que cobriram as manifestações", ironizou Rebelo.

O Ministro do Esporte citou a alta demanda por ingressos (foram solicitados à Fifa 2,3 milhões de bilhetes por 400 mil pessoas) como a explicação que o torcedor brasileiro (responsável por 84% das compras) é favorável a realização do maior evento futebolístico do mundo.

"Não há o que temer. A Copa do Mundo estará protegida porque é um evento desejado pelo povo brasileiro. Vejam as manifestações pagas de adesão à Copa do Mundo", concluiu Aldo. 

Fonte: Terra
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