Com 132 passes a mais, São Paulo acaba massacrado nos chutes

A inesperada derrota do São Paulo por 3 a 1 para o Bragantino na última quarta-feira, resultado que eliminou os tricolores da Copa do Brasil, dificilmente pode ser classificada como injusta ou acidental. Pelo menos é isso que mostram os números do Footstats sobre a partida: o time de Muricy Ramalho dominou a posse de bola e trocou nada menos que 132 passes a mais que o adversário, mas levou um baile de 18 a 5 nas finalizações.

O São Paulo teve um ótimo início, abrindo o marcador aos 9min com Paulo Miranda, mas depois disso o padrão da partida foi claro. Com vantagem de 3 a 1 no placar agregado, a equipe da capital trabalhava a bola pacientemente. Já o Bragantino apostava em marcação forte no meio-campo e velocidade no contra-ataque - no segundo tempo, especialmente, o time do Morumbi foi bastante pressionado pelos visitantes.

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O resultado foi que, apesar da superioridade clara do São Paulo na troca de passes (431 a 299 ao longo da partida), o Bragantino colocou Rogério Ceni sob artilharia cerrada. Foram nada menos que 18 finalizações da equipe interiorana, sendo 11 para fora e sete no alvo - das quais três balançaram a rede. Por outro lado, o time tricolor só chutou cinco vezes, e apenas três corretamente: o gol de Paulo Miranda e duas tentativas de Ademilson.

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A tradicional força no jogo aéreo do Bragantino e os recentes problemas do São Paulo na bola parada também resultaram em dois gols que definiram a classificação dos visitantes. Apesar dos lances que decidiram a partida, porém, o time de PC Gusmão não apostou em excesso nos cruzamentos: foram 21 ao todo, apenas quatro a mais que o São Paulo.

Por fim, a marcação firme do Bragantino não significou violência em momento algum. Ambos os times fizeram o mesmo número de desarmes (28), mas o São Paulo cometeu 23 faltas contra apenas 10 do time do interior, em uma noite definitivamente para esquecer no Morumbi.