Delamore associa atuação “não convincente” a fator emocional
Sem um treinador efetivado no banco de reservas, os jogadores sofreram de maneira mais intensa a pressão vinda das arquibancadas durante a vitória celeste sobre o Campinense, por 3 a 2, nesta quinta-feira, no Mineirão, que garantiu o clube mineiro na próxima fase da Copa do Brasil. Visivelmente nervosa, a equipe celeste esteve longe de satisfazer […]
Sem um treinador efetivado no banco de reservas, os jogadores sofreram de maneira mais intensa a pressão vinda das arquibancadas durante a vitória celeste sobre o Campinense, por 3 a 2, nesta quinta-feira, no Mineirão, que garantiu o clube mineiro na próxima fase da Copa do Brasil.
Visivelmente nervosa, a equipe celeste esteve longe de satisfazer a torcida, que se mostrou incomodada com o futebol burocrático apresentado pelo Cruzeiro, pegando no pé de alguns jogadores. Para o técnico interino Geraldo Delamore, o ambiente de pressão vivenciado pelo elenco contribuiu para a atuação pouco convincente do time cruzeirense, que acabou sofrendo bastante em termos emocionais nesta quinta-feira.
“Falando especificamente deste jogo, a questão emocional pesa quando você tem o peso nos ombros dessa camisa vitoriosa e joga sem poder errar. A questão técnica, neste jogo, esteve relacionada à questão emocional”, apontou Delamore.
“O Cruzeiro vinha de duas eliminações em duas competições. O Cruzeiro saiu da Primeira Liga e do Campeonato Mineiro. É mais um fator para levarmos em consideração nesta partida, que seria a terceira competição da qual o Cruzeiro seria eliminado em quatro meses. Isto é um peso muito grande para o grupo de jogadores, por mais experiente que ele seja. Nesta atuação não convincente, na minha opinião, o ponto de vista emocional pesou”, acrescentou.
Apesar da atuação abaixo da média, Delamore acredita que a vitória desta quinta-feira será importante para amenizar o clima de pressão gerado sobre o elenco cruzeirense. Perguntado se continuará no cargo na partida da próxima terça-feira, fora de casa, contra o Londrina, pela próxima fase da Copa do Brasil, o técnico interino preferiu deixar a decisão nas mãos da diretoria.
“O resultado é fundamental. O resultado vindo, a confiança melhora, o aspecto emocional melhora. Vamos trabalhar muito a recuperação física para os próximos jogos. Se a direção entender que eu sigo à frente, penso que o resultado, apesar de sofrido, vai tirar um pouco essa pressão, o grupo vai ficar um pouco mais leve e vamos fazer ajustes do ponto de vista tático. A equipe tem muito a melhorar”, destacou.
Gazeta Esportiva
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