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Copa do Brasil

Finalista, Marcelo diz que pressão continua a mesma no Palmeiras

7 nov 2015 - 11h38
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Anunciado em junho deste ano como novo técnico do Palmeiras, Marcelo Oliveira assumiu uma equipe ainda em formulação no Campeonato Brasileiro. Com o objetivo de conquistar uma vaga no G4 da competição, comandou uma série de vitórias e, paralelamente, foi avançando com a equipe na Copa do Brasil. Finalista do torneio mata-mata e ainda na briga pelos quatro primeiros lugares, o treinador garante que a pressão sofrida não é maior do que viveu no Cruzeiro ou no Coritiba, seus últimos dois clubes.

“É a mesma coisa, sempre existe a pressão por resultados e quando o resultado não vem o seu trabalho é questionado”, disse Marcelo. “Mas estou absolutamente tranquilo e consciente do que estou fazendo, e os jogadores também estão tranquilos. Não que eu use isso como desculpa, mas jogadores importantes saíram, um grupo novo foi contratado e precisa de ajustes. Em alguns momentos jogamos muito bem e depois precisamos encaixar novamente a equipe”, emendou.

O time chegou a ocupar o G4 em quatro oportunidades diferentes no Brasileiro. Ainda assim, o treinador é questionado por uma queda de produtividade da equipe, que sofreu quatro derrotas e um empate nos últimos seis jogos. Precavido, rebateu as questões se dizendo preparado para o futuro, ciente das constantes mudanças de técnicos nos clubes brasileiros.

“Estou há muito tempo no futebol e quando me preparei para ser técnico me preparei para todas as situações. Tento sempre fazer o melhor, e isso inclui receber críticas, que algumas vezes são até bem construtivas”, afirmou.

Questionado sobre a manutenção do elenco para a próxima temporada, Marcelo Oliveira afirmou que ainda não decidiu quem deve ficar no clube. Até o fim do ano, os contratos de oito jogadores chegarão ao fim. “Eu não entro muito nessa questão, pois como todos os jogadores do Palmeiras têm contratos em andamento, precisam estar concentrados e comprometidos com os jogos. Isso é especulação, não temos nada definido e jamais passaria algo para os atletas em um momento tão decisivo como esse”, concluiu.

*especial para a Gazeta Esportiva

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