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Copa do Brasil

"Jogamos com regulamento e a prioridade era não tomar gol", diz Kleina

21 ago 2013 - 22h29
(atualizado às 22h40)
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O treinador palmeirense Gílson Kleina fez afirmação curiosa para explicar sua estratégia pela vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-PR, nesta quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Em razão do gol fora de casa como critério de desempate, Kleina admitiu preocupação redobrada pela proteção à meta defendida por Fernando Prass.

“Jogamos com o regulamento e a prioridade era não tomar gol”, disse o treinador do Palmeiras. O placar foi aberto por Vílson a 3min de jogo. “Fizemos um gol importante que em Curitiba (para a volta) nos dá uma condição muito boa. Eles vão tem que sair (ao ataque). Fizemos um grande resultado e a Copa do Brasil é dessa forma”, justificou Kleina.

<p>Kleina quer ver o Atl&eacute;tico-PR sair para o jogo em Curitiba</p>
Kleina quer ver o Atlético-PR sair para o jogo em Curitiba
Foto: Bruno Santos / Terra

Os jogadores palmeirenses se mostraram alinhados ao discurso do treinador e declararam satisfação pela vitória pelo placar mínimo. “Era importante não tomar gol e sair com a vitória era importantíssimo. É uma vantagem muito boa, mas em termos não significa nada. Tem que ser a mesma guerrilha”, falou Alan Kardec.

O zagueiro Vílson ressaltou aspectos parecidos em relação a Kardec. “É um jogo de 180 minutos e tivemos atenção ao máximo para não tomar gol. Tivemos dificuldades, mas ainda bem que a bola (do Atlético-PR) não entrou. O Gílson (Kleina) passou bastante da importância de não tomar gol”, disse o responsável direto pela vitória palmeirense.

Adversário que impôs grandes dificuldades ao Palmeiras, o Atlético-PR foi elogiado por Kleina de maneira recorrente. Dono do terceiro melhor ataque da Série A e invicto em 10 partidas sob o comando de Vagner Mancini, o visitante impressionou pela movimentação na frente, sobretudo de Marcelo, e o bom toque de bola dos volantes João Paulo e Zezinho.

“Respeito qualquer adversário, ainda mais uma equipe com todos esses números. O Atlético joga em velocidade. Série B é força e velocidade, mas Série A é velocidade com qualidade. (...) Quando soubemos que seria nosso adversário, focamos muito e me impressiona a velocidade deles. Os atacantes abrem muito pelos lados e praticamente não dão referência para os zagueiros”, disse Kleina.

Fonte: Terra
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