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Copa do Brasil

Marcelo Oliveira compara Seleção ao Palmeiras por desatenção

10 out 2015 - 11h12
(atualizado às 14h15)
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Buscando o título da Copa do Brasil e terminar o Campeonato Brasileiro entre os quatro primeiros colocados, Marcelo Oliveira se sente em situação similar à de Dunga. O técnico compara o Palmeiras à Seleção Brasileira, principalmente por sofrer gol pela falta de concentração na bola parada.

Marcelo Oliveira, técnico do Palmeiras, dá entrevista na Academia de Futebol
Marcelo Oliveira, técnico do Palmeiras, dá entrevista na Academia de Futebol
Foto: Cesar Greco / Ag Palmeiras

“A Seleção está em processo de formação de time e, assim como o Palmeiras, tem desatenções que custam caro”, analisou Marcelo Oliveira, apontando o primeiro gol da vitória chilena por 2 a 0 nessa quinta-feira (8), pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo – após Matías Fernández bater falta, Vargas passou entre Marcelo e Marquinhos para desviar para as redes.

“O Chile está mais arrumado, com um time formado e muito competitivo, agressivo na marcação. O Brasil teve bons momentos esporádicos, mas falhou nos gols, inclusive na bola parada, em uma jogada muito simples. Mas o time tem uma oportunidade grande de crescimento e para buscar a recuperação”, disse o treinador do Verdão.

Em sua função, Marcelo Oliveira tenta arrumar a zaga. Já revezou Jackson, Victor Ramos e Leandro Almeida na companhia a Vitor Hugo e viu falhas serem acumuladas. Para quarta-feira (14), contra a Ponte Preta, Victor Ramos deve voltar a ter chance, pois Jackson cumpre suspensão por ter recebido o terceiro cartão amarelo.

“Ainda procuro o melhor companheiro para o Vitor Hugo, porque zaga é um casamento de características e funções. Melhorou um pouco com o Jackson, mas começamos a levar gols de bola parada por desatenção”, criticou Marcelo Oliveira, que não viu apenas no jogo do Brasil semelhanças com o Verdão.

O Paraguai, de Barrios, estreou nas Eliminatórias vencendo a Venezuela, fora de casa, por 1 a 0. Mas o atacante pouco pôde ajudar, assim como na goleada sofrida pelo Palmeiras diante da Chapecoense no último domingo (4), em Santa Catarina.

“Assisti ao primeiro tempo contra o Paraguai e foi um jogo ruim tecnicamente, muito competitivo, com muita marcação. A bola chegou muito pouco ao Barrios, como aconteceu em Chapecó. Ele lutou, brigou muito, mas um atacante como ele precisa de jogadas de fundo de campo e pelo meio para ser alimentado”, defendeu o técnico.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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