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Copa do Brasil

Marcos revela não a Luxemburgo em decisão por pênaltis e admira Prass

13 dez 2015 - 10h04
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Marcos ouviu de Vanderlei Luxemburgo o mesmo que Fernando Prass escutou de Marcelo Oliveira na final da Copa do Brasil. Admirador do atual goleiro do Palmeiras, herói do recente título nacional, o antigo camisa 12 revelou que já se recusou a participar como batedor de uma decisão por pênaltis.

Nas oitavas de final da Copa do Brasil 2009, depois de vencer o Sport por 1 a 0 no Palestra Itália, o Palmeiras perdeu pelo mesmo placar na Ilha do Retiro, o que levou a decisão para os pênaltis. Na ocasião, Marcos preferiu não bater, mas ainda assim foi decisivo.

“O Luxemburgo me disse: ‘Marcão, você não bate um pênalti?’. Eu respondi: ‘Vanderlei, não vou bater, não, mas pego uns dois’. Dei a sorte de pegar três”, contou Marcos, arrancando risos durante a cerimônia de inauguração de seu busto na sede da Sociedade Esportiva Palmeiras.

Na final da última Copa do Brasil, Fernando Prass disse sim a Marcelo Oliveira. Além de defender a cobrança de Gustavo Henrique, ele marcou o gol que garantiu ao Palmeiras o tricampeonato do torneio nacional e momentos de intensa alegria a Marcos.

“Fiquei imaginando como estava a cabeça do Prass quando o técnico pediu para ele bater. Arrebentou na final. Imagino a sensação que teve na hora em que viu a bola entrando e saiu para comemorar. Deve ter sido algo fantástico, que vai guardar para o resto da vida”, afirmou.

Diferentemente de Prass, Marcos não costumava treinar cobranças de pênalti, mas chegou a bater um. Na primeira fase do Campeonato Paulista 2001, torneio com regulamento pitoresco, Palmeiras e Inter de Limeira empataram sem gols no Palestra Itália. Como houve 14 cobranças para cado lado, o camisa 12 foi obrigado a chutar e marcou.

“A situação era totalmente diferente: um jogo contra a Inter de Limeira, pelo Campeonato Paulista, que não estava valendo nada. Já o Prass estava em uma final de Copa do Brasil. Sempre tive uma autocrítica pesada e bater pênalti não era a minha”, disse Marcos, que voltou a marcar de pênalti em seu jogo de despedida, no ano de 2012.

Ele costuma trocar mensagens via celular com Fernando Prass e desejou sorte ao atual goleiro antes da decisão da Copa do Brasil. O antigo camisa 12 mora no mesmo prédio do atacante Dudu, a quem também incentivou na luta pelo título nacional diante do Santos.

“Eles responderam oferecendo o título para mim, falando que eu estava junto. É bem legal. Não tenho qualquer tipo de ciúme ou vaidade quanto a isso. A gente para e o Palmeiras continua”, disse Marcos. “Depois do jogo, mandei uma mensagem para o Dudu falando ‘eu te amo’”, completou, bem-humorado.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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