Mattos ironiza ameaças e reclama de pressão sobre arbitragem
O Palmeiras venceu o Fluminense no tempo normal por 2 a 1 e, nos pênaltis, chegou à decisão da Copa do Brasil. Mas o diretor de futebol Alexandre Mattos ficou com a sensação de ter sofrido com a estratégia do presidente do clube carioca, Peter Siemsen, em pressionar a arbitragem e até ironizou torcedores que fizeram ameaças de morte.
“Recebemos mensagem, cara falando que vai matar, influenciado por isso tudo. A torcida, não, a torcida apoia. Mas tem uns bobos que arranjam o telefone e, se perde um jogo, fala ‘vou matar, vou fazer, vou acontecer’. É necessário ter calma na análise, isso é muito influenciado pelas pessoas do mal que existem”, discursou o dirigente.
Sobre a arbitragem, o Palmeiras se queixa porque Wellington Silva não foi expulso aos 15 minutos do primeiro tempo, quando cometeu pênalti em chance clara de Gabriel Jesus, e também do pênalti não marcado sobre Barrios, nos acréscimos da etapa inicial. Mas a análise é de que o árbitro Anderson Daronco foi influenciado pelas declarações de Peter Siemsen na semana passada sobre o pênalti sofrido e convertido por Zé Roberto.
“O que aconteceu no Maracanã refletiu aqui. Ele não dá o pênalti no Barrios, que era para matar o jogo e não teria esse sofrimento todo. E o lance do pênalti que ele não deu e o bandeira deu era para expulsar o jogador. São erros básicos”, contestou Alexandre Mattos, pedindo mais calma nas críticas ao trabalho do Palmeiras também.
“Cobramos muito planejamento, projeto. Perdemos dois jogos e parecia que o mundo tinha acabado, mas chegamos à segunda final, de duas possíveis. Não é porque ganhamos que está tudo certo. E, se perdêssemos do Fluminense, o mundo não ia acabar também”, avisou.