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No Mixto, Ruy dispara contra CBF e árbitro: "é um demônio"

17 abr 2014 - 00h47
(atualizado às 01h04)
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Arouca ditou o ritmo do meio-campo santista e marcou seu terceiro gol na atual temporada
Arouca ditou o ritmo do meio-campo santista e marcou seu terceiro gol na atual temporada
Foto: Ricardo Saibun / Gazeta Press

A eliminação do Mixto-MT não foi surpresa para ninguém. Jogando na Vila Belmiro, contra o Santos, a fraca equipe do Mato Grosso tinha poucas esperanças de avançar na Copa do Brasil. Não avançou. Perdeu por 3 a 0 e fez com que um de seus jogadores, Ruy Cabeção, explodisse após a partida.

"O respeito tem que partir primeiramente do árbitro. Vocês me desculpem, mas o juiz chamou o nosso camisa 9 de filho da p... mesmo", disparou Ruy, que continua, sem pudor.

"Não é porque a gente veste a camisa de uma agremiação que não tem a reputação do Santos que não tem que existir o respeito. No Mato Grosso é a maior torcida. Depois que esse demônio desse juiz fez essa covardia de marcar o pênalti, ele acabou com o Mixto."

O juiz da partida, Bráulio da Silva Machado, não foi o único alvo das duras críticas de Ruy. A CBF e o calendário do futebol brasileiro também foi lembrados pelo jogador.

"Eu não sei o que os caras da CBF fazem lá em cima, eles não sabem que mais de 500 mil vão pra casa fazer o que? Viver de que? Eles estão desempregados", cita o jogador, que afirma que também está desempregado.

As palavras do jogador não terminavam e ele ainda citou Bolsa Família, programa do Governo Federal, e a frase "O Gigante acordou" para continuar suas críticas.

"Agora para o pessoal da CBF não vai faltar pão, estão sentados na máquina de dinheiro. Conseguem calar o povo através de política, através de Bolsa Família, bolsa sei láo que. Agora o time do Mixto esta todo desempregado e isso a CBF não vê. A gente não fala que o Gigante esta acordando? O futebol não pode estar nessa decadência", afirmou Ruy.

Por fim, com voz embargada, falou de sua história como jogador. "Futebol é uma ilusão. Já joguei 10 anos na Série A, agora vejo a realidade. Já joguei no Norte, onde os meninos sobreviviam de empadinha. Hoje eu estou desempregado por conta de um calendário pífio, pobre", finalizou Ruy.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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