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Para chegar ao título, Atlético-PR mira controle do emocional e confiança

27 nov 2013 - 08h12
(atualizado às 08h13)
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Chegou o tão aguardado dia. Nesta quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), no Estádio do Maracanã, Flamengo e Atlético-PR entram em campo para a decisão da Copa do Brasil de 2013. Em desvantagem no confronto, o time paranaense já sabe a receita para conseguir levantar a taça: uma mistura de sentimentos, que precisam ser controlados antes e durante a grande final.

Na partida da ida, no Estádio Durival Britto e Silva, as equipes terminaram o duelo empatados por 1 a 1. Assim, para poder tirar o grito de “é campeão” dos 7 mil torcedores presentes no Rio de Janeiro, o Atlético-PR precisa vencer o jogo ou empatar por dois gols ou mais.

A fórmula da equipe está bem alinhada. Principal responsável pela virada de ambição do clube neste segundo semestre, quando tirou o time da zona de rebaixamento para o G-4 da Série A e levou para a final da Copa do Brasil, o técnico Vagner Mancini garante que todo o grupo está ciente do que deve ser feito.

“Quem tiver a capacidade de absorver melhor a ansiedade e pressão, traz para si uma energia extra. Isso existe dos dois lados. Tenho dito a todos aqui que o aspecto emocional é mais importante do que tudo em um momento como este”, aposta o comandante.

<p>Responsável por ascensão do Atlético-PR no Campeonato Brasileiro, técnico Vagner Mancini tenta levar o clube rubro-negro a um título inédito</p>
Responsável por ascensão do Atlético-PR no Campeonato Brasileiro, técnico Vagner Mancini tenta levar o clube rubro-negro a um título inédito
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Autor do gol no primeiro confronto, o atacante Marcelo segue essa mesma linha de raciocínio. “Temos que fazer o nosso jogo, que estamos fazendo dentro do Campeonato Brasileiro. É suportar a pressão, impor uma marcação forte e sair rápido para o ataque. Quando tiver oportunidade, vamos ter que matar”, analisa. “Apesar de ser uma final inédita para muitos aqui, o clima é muito bom, de time campeão mesmo”, garante o camisa sete, de apenas 21 anos, que tem um gol e uma assistência na competição.

Outro ícone dentro do elenco do Atlético-PR é o meia Paulo Baier. Com grande experiência, o jogador de 39 anos acredita que o grande diferencial do time é não ser individualista. “No nosso time, ninguém pensa no individual, pensa sempre no grupo. E é um ajudando o outro, dando passe para o outro. Por isso que estamos na final, em segundo no Brasileiro. É um time jovem, mas fechado e unido”, analisa o meia, que ainda brincou nos bastidores na terça-feira. “O ‘veinho’ está confiante”.

Essa confiança tratada pelos personagens acima passa muito pelo final de semana. Após uma sequência de duas derrotas pela Série A e o empate no meio da semana pela Copa do Brasil, o Atlético-PR recebeu o lanterna Náutico, na Arena Joinville. A goleada por 6 a 1 foi determinante no resgate da autoestima para o confronto desta noite.

“Ajudou e muito. Todos estão cheios de confiança. Não torna a partida mais fácil, mas faz com que nossa equipe entre com a calma necessária e certeza de que pode sair com um resultado positivo”, analisa Mancini. “Entrar com alegria, disposição. Fazer aquilo que sabemos fazer, como foi no último jogo contra o Náutico. É desta maneira que vamos conseguir (o título)”, complementa Baier.

Mistério e surpresa

A escalação do Atlético-PR para a final contra o Flamengo não está definida. O técnico Vagner Mancini possui dúvidas e trabalha com algumas possibilidades em duas posições do time titular: a ala direita e o meio-campo.

A primeira envolve a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que pegou todos de surpresa. Nesta terça-feira, por decisão unânime, o lateral direito Léo foi absolvido pela expulsão após a partida entre Grêmio e Atlético-PR, no jogo da volta da semifinal, quando o atleta se envolveu numa briga com o atacante Kleber.

A 2ª Comissão Disciplinar julgou e apenas advertiu os atletas, que foram defendidos pelo advogado do time paranaense, Domingos Moro. Para conseguir tal feito, Moro utilizou uma imagem da televisão portuguesa, que deixa claro que os jogadores não trocaram agressões, conforme foi relatado na súmula. Porém, o advogado aguarda uma confirmação do presidente do STJD, Flávio Zveiter, até a metade desta quarta-feira, para garantir o aval de que possa atuar sem problemas futuros.

<p>Escalação ainda não foi divulgada, com diversas opções nas mãos do técnico</p>
Escalação ainda não foi divulgada, com diversas opções nas mãos do técnico
Foto: Cleber Yamaguchi/ Agência Eleven / Gazeta Press

Caso a liminar não seja liberada, Mancini pode manter o volante Juninho atuando improvisado e Pedro Botelho jogando na ala esquerda, assim como aconteceu no jogo de ida, na Vila Capanema. A outra opção fica com Jonas, lateral direito de origem, mas que não vem atuando com regularidade.

Já no meio de campo, a decisão é de quem substitui o meia Everton, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Felipe, que voltou ao time diante do Náutico e marcou dois gols na goleada por 6 a 1, sai na frente nesta disputa. “Esquecido”, o atleta tinha atuado apenas três vezes como titular sob o comando de Mancini, tendo três gols e quatro assistências na temporada.

O espanhol Fran Mérida, que estreou justamente na vitória de virada do Atlético-PR contra o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro, por 4 a 2, corre por fora. Maranhão, utilizado na primeira partida na vaga de Paulo Baier durante o segundo tempo, é a terceira opção.O volante João Paulo, o meio-campo Marco Antônio e o atacante Dellatorre também aparecem na lista de possíveis candidatos.

Assim, o Atlético-PR vai a campo com: Weverton; Juninho (Léo), Manoel, Luiz Alberto e Pedro Botelho; Deivid, Zezinho (João Paulo), Paulo Baier e Felipe (Fran Mérida); Marcelo e Ederson.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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