Paraná recua e desiste de vaga da Copa do Brasil no tapetão
Clube paranaense analisou melhor e viu que o erro foi do sistema da CBF
O revés para o Jacuipense na quinta-feira, no tempo normal e nas penalidades , eliminou o Paraná precocemente na primeira fase da Copa do Brasil. Após a partida, a diretoria ficou esperançosa por uma suposta irregularidade do zagueiro Luciano, do adversário , mas voltou atrás em tomar medidas judiciais.
O caso aconteceu devido ao defensor do time baiano ter uma restrição de suspensão pendente no sistema da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Mesmo com a arbitragem avisando antes da partida, o auxiliar técnico da equipe, Clayton Mendes da Silva, comprou a briga e bancou a escalação do atleta, alegando que a pena foi cumprida na partida de ida, em Riachão do Jacuípe.
O defensor havia sido expulso em uma partida no dia 17 de abril de 2013, quando atuava pelo Aracruz, do Espírito Santo, na derrota por 1 a 0 para o Joinville, também pela competição de mata-mata. O atleta foi julgado dia 9 de maio do mesmo ano e suspenso por uma partida. Como não disputou outra competição nesse período, ficou de fora da primeira partida contra o time paranaense. Mas a entidade máxima do futebol dizia o contrário.
A diretoria tricolor, assim, decidiu estudar o caso para ver a possibilidade de conseguir a vaga na segunda fase da competição nacional através da Justiça. Depois de passar a tarde analisando a situação, o departamento jurídico decidiu desistir e aceitar a desclassificação dentro de campo. "Foi do sistema online da CBF. Se não tiver outra questão sobre participações e suspensões do atleta em campeonatos a nível nacional, e pelo que levantamos não há, foi um erro do sistema, que não contou a primeira partida na Bahia”, lamenta Itamar Côrtes, advogado paranista ao jornal Gazeta do Povo.