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Paraná será julgado nesta sexta-feira por injúria racial
O caso envolvendo o jogador Marino, do São Bernardo, que alega ter sido vítima de injúria racial no confronto contra o Paraná, pela Copa do Brasil, será julgado nesta sexta-feira no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
O jogador afirma que foi chamado de "macaco" por dois torcedores da equipe paranaense, após ter sido expulso da partida, no dia 10 de abril, na Vila Capanema, em Curitiba, quando descia para o vestiário.
A estratégia do clube é de mostrar que este foi um caso isolado, demonstrando a opinião de toda a torcida paranista. A diretoria, através das imagens de segurança interna do Estádio Durival Britto e Silva, conseguiu identificar um torcedor.
Porém, o nome da pessoa é uma incógnita. A pessoa, em si, nunca foi acompanhar jogos do Paraná. “Ele vai ao acesso que não é o dele, e acabam orientando para onde ele deve ir. Acontece novamente quando entra no estádio. Mostra que ele não conhecia o local”, afirma o vice-presidente de futebol, Celso Bittencourt.
O ingresso cedido ao torcedor é de “Cortesia”, com entrada às 19h42 naquele dia, no portão A1 e catraca A1-04. De acordo com o clube, o bilhete foi dado pela empresa Traffic. “É um acordo comercial com a CBF. Passamos a organização competente e a identificação deve ser feita por essa empresa”, completa.
O Paraná foi denunciado pelo procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, no artigo 243 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. A punição prevê pagamento de multa de até R$ 100 mil.
Promessa renova, enquanto a outra é emprestada
Nesta semana, o Paraná oficializou a renovação de contrato do atacante Júlio César, 19 anos. Agora, o atleta tem vínculo até abril de 2016. “Estou feliz em defender o Paraná, e seguirei focado em trabalhar duro e ajudar a equipe sempre que preciso”, disse.
Por outro lado, outra promessa do clube teve seu empréstimo finalizado nesta quinta-feira. O atacante Luisinho acertou com um rival da Série B, o Bragantino. O jogador fica emprestado por um ano.
“Impossível não me sentir em casa num lugar em que conheço do porteiro ao presidente. O carinho por todos é enorme. Porém, chega um momento na vida que é necessário mudar. Como um filho que deixa a casa dos pais e vai morar sozinho, estou saindo do Paraná para me aventurar no mundo do futebol. É o fim de um ciclo”, declarou o atleta, que está no clube desde os cinco anos.
