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PM nega omissão e cita dificuldade de acesso ao Allianz
A morte do carioca Flávio Mendes, torcedor do Fluminense que veio a São Paulo para acompanhar a semifinal da Copa do Brasil e, após passar mal no setor de visitantes do estádio, foi a óbito apesar do atendimento na Santa Casa de Misericórdia da cidade, provocou uma discussão em termos de acessibilidade no novo Palestra Itália. Em depoimento à ESPN, a corporação da Polícia Militar negou omissão no atendimento ao torcedor de 51 anos e detalhou o protocolo adotado, citando a dificuldade de locomoção nas arquibancadas como um obstáculo.
"Neste ínterim, a patrulha policial que estava no local tomou as providências de suporte para o trabalho dos socorristas, tais como o afastamento de pessoas para manter o ambiente arejado, o isolamento do local critico, o acalento da vítima e a liberação do processo para a chegada dos socorristas. A equipe de socorro não tardou a chegar ao local", detalhou. " A patrulha reportou ao comandante do policiamento as dificuldades encontradas pela equipe de socorro em posicionar corretamente o paciente na maca em razão do pequeno espaço existente na arquibancada devido à presença das cadeiras", seguiu.
A PM rebateu as acusações dos familiares da vítima, que relataram a demora no atendimento médico ainda nas dependências do estádio. Pelo lado da Polícia Militar, no entanto, todos os processos foram tomados de acordo com a situação. "De imediato, foi contatado o oficial que se encontrava no Centro de Controle Operacional do estádio, que permite o acionamento a diversos órgãos envolvidos na organização do evento, para que informasse o ocorrido à equipe de socorristas", explicou a corporação.
Encaminhado ao posto de atendimento médico do estádio, e depois ao hospital, Flávio Mendes, de 51 anos, não resistiu às complicações clínicas e faleceu no início da tarde da última quinta-feira, em São Paulo.
Gazeta Esportiva
