PUBLICIDADE

Copa do Brasil

Prass fica acordado até 7h e ainda deve festa de aniversário a filhos

29 out 2015 - 17h20
Compartilhar
Exibir comentários

O herói do Palmeiras no início da madrugada desta quinta-feira só conseguiu dormir no começo da manhã. Autor de defesa milagrosa nos acréscimos da vitória por 2 a 1 no tempo normal, sobre o Fluminense, e ainda pegando pênalti de Gustavo Scarpa para classificar o time para as finais da Copa do Brasil, Fernando Prass, contudo, ainda está em dívida com seus filhos.

“Não deu para comemorar muito. Saímos do estádio com eles mortos de sono. Mas tem hoje e amanhã antes de nos concentrarmos no sábado”, comentou o goleiro, pai dos gêmeos Caio e Helena, que comemoraram oito anos de idade nessa quarta-feira e mal puderam acompanhar a noite em claro do camisa 1.

“Foi difícil, ainda mais por causa do jogo, a adrenalina, o horário. Saí do estádio mais de 1h, fui jantar e cheguei em casa quase 3h. Botei o pessoal na cama para dormir, fui para sala, vi o jogo duas vezes e ainda o jogo do Santos. Quando deu 7h, com o sol lá em cima, tentei ir para o quarto dormir”, contou Prass.

“Em jogos assim, decisivos, as coisas ficam muito mais latentes, o goleiro fica muito mais em evidência. Mas a pressão que tinha em mim não era 1/10 de quem batia, e todos os nossos batedores foram perfeitos. Falam que pênalti é loteria, mas, se fosse, o treinador botava 11 papeizinhos e tirava para bater. Tivemos competência e a parte emocional conta muito nessa hora”, relatou.

As emoções no Palestra Itália ainda estavam vivas na memória de Prass durante a sua entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira. Inclusive as semelhanças da defesa no chute de Fred, no lance seguinte a um gol anulado de Dudu. Exatamente como ocorreu na final do Campeonato Paulista.

“Comentei com o pessoal que foi uma sequência de lances idênticos com a final do Paulista. O Cleiton bateu uma falta, o Amaral fez o gol no rebote aos 44, o juiz deu impedimento por um pé e, na saída de bola, o Ricardo Oliveira saiu cara a cara e defendi. Fomos para os pênaltis e perdemos. Mas, na hora, pensei: aconteceu tudo igual, mas o final será diferente. Graças a Deus, foi”, sorriu, sempre vibrando pelos filhos.

“Só quem é pai mesmo entende na realidade o que acontece. Tenho uma relação maravilhosa com meus filhos. Obviamente, até me desgasto um pouco, com pesar no coração, porque tenho de educar, sem me deixar muito solto. Mas a responsabilidade é muito maior e começa a traçar planos. Há oito anos, pelo menos 90% das vezes faço escolhas em função deles”, disse o contente pai de Caio e Helena.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade