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Quarteto sofre novo "apagão", e meia esquecido salva Oswaldo

17 abr 2014 - 00h10
(atualizado às 00h23)
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<p>Lucas Lima mudou o jogo após entrar no segundo tempo</p>
Lucas Lima mudou o jogo após entrar no segundo tempo
Foto: Ricardo Saibun / Gazeta Press

A primeira partida do Santos após a inesperada derrota na final do Campeonato Paulista, no último domingo, foi conduzida com ares de drama. Mesmo com o quarteto ofensivo alterado em sua composição, sem Leandro Damião e Cícero, machucados, o técnico Oswaldo de Oliveira viu a nova formação sofrer o mesmo "apagão" de criatividade diante do modesto Mixto-MT. A salvação foi recorrer a um esquecido no clube.

O meia Lucas Lima, que sequer foi relacionado para as últimas partidas do clube, entrou aos 7min do segundo tempo para mudar uma equipe apática e que pouco criava.

Oswaldo optou por iniciar o jogo com Thiago Ribeiro recuado na função de armador, atrás da linha dos três atacantes, e deixou Gabigol centralizado no ataque, como iniciou no Paulista, promovendo a entrada de Diego Cardoso na esquerda. Não deu certo. Enquanto Thiago tinha dificuldades para criar, a jovem aposta era ineficaz em todas as tentativas e o Santos dependente, apenas, da individualidade da dupla Geuvânio e Gabriel.

Lucas substituiu o próprio Diego Cardoso. Com apenas três minutos em campo foi derrubado na área, mas viu o árbitro ignorar o pedido de pênalti. O camisa 20, no entanto, iniciaria a jogada do primeiro gol, após enxergar a ultrapassagem de Cicinho. O lateral, por sua vez, cruzou na medida para o volante Arouca, que marcou aos 14min.

Menos nervoso, o Santos passou a tocar a bola pacientemente. Aos 23min, o meia deu belo lançamento para Thiago Ribeiro, já em sua posição de origem, arrancar e sofrer pênalti contestado. Gabigol bateu com precisão. O camisa 7 ainda marcaria aos 37min, após boa assistência de Geuvânio.

Foi a melhor partida do reforço de R$ 5 milhões pelo Santos, esquecido pelo excesso de atacantes em alta com o treinador.

A vitória evitou ainda um novo fantasma na Vila, após o revés que derrubou a melhor campanha do último Estadual. Oswaldo, por sua vez, passa a ter mais dúvidas para remontar o Santos ideal, que aponta cada vez mais a carência de um camisa 10. Enquanto Diego, do Atlético de Madrid, segue como sonho, Lucas Lima tenta convencer.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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