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Sem artilheiro, Palmeiras se vira com 3 volantes e supera “vestibular”

21 ago 2013 - 21h51
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Já são 11 partidas sem derrota dentro da Série B, mas o Palmeiras precisava se afirmar contra uma equipe da elite nacional. Nesta quarta-feira, em sua estreia pela Copa do Brasil, o atual campeão conseguiu o que precisava diante do Atlético-PR, em ótima fase. Apesar de alguns apuros no segundo tempo, os palmeirenses venceram por 1 a 0 e abriram boa vantagem para avançar às quartas de final. Com certa dose de improviso, inclusive, mas que deu certo.

Especialmente no último sábado, Gílson Kleina precisou responder porque havia encarado o Paysandu, dentro de casa, com Márcio Araújo, Wesley e Charles – sem este último e com Felipe Menezes, o Palmeiras virou a partida de 2 a 0 para 3 a 2 e Kleina admitiu mudar sua estratégia. Mas foi surpreendido por uma notícia ruim de última hora.

Goleador do Palmeiras em 2013 com 11 gols marcados, Leandro acusou fortes dores nas costas e, apesar de ir ao Pacaembu, acabou vetado. Kleina, que havia treinado com ele na frente ao lado de Alan Kardec e Ananias, resolveu voltar a seus três volantes de quase sempre. Charles, que iria para a reserva, atuou desde o início.

Os três jogadores de meio-campo acabaram vitais para que o Palmeiras, principalmente no primeiro tempo, levasse a melhor. Vale lembrar, o Atlético-PR não sabia o que era derrota sob o comando de Vagner Mancini por 10 rodadas da Série A, mas perdeu os duelos principalmente no meio.

Jogador mais regular do Palmeiras, Márcio Araújo manteve sua média de atuações dedicadas na marcação. No primeiro tempo, ganhou todas as bolas de Elias, substituído no vestiário. Depois do intervalo, a marcação palmeirense teve dificuldades, mas Araújo fez seu papel com correção. No fim, jogou até de lateral esquerdo.

<p>Palmeiras teve que jogar com tr&ecirc;s volantes por causa de problema que surgiu em cima da hora</p>
Palmeiras teve que jogar com três volantes por causa de problema que surgiu em cima da hora
Foto: Bruno Santos / Terra

Surpresa da escalação, Charles assustou o goleiro atleticano Weverton com bela finalização de pé esquerdo, mas se limitou à marcação. Enquanto teve fôlego, deu conta do recado, mas precisou sair no segundo tempo. Uma rotina para quem tem problemas físicos há algum tempo – completou só sete partidas pelo Palmeiras em toda a temporada. Com o uruguaio Eguren em seu lugar, a equipe foi bem na parte final.

Mais meia que volante, na prática, Wesley foi o responsável pelos melhores momentos e pelos piores momentos do Palmeiras. Pela esquerda do meio-campo no 4-2-3-1 de Kleina, foi o jogador mais acionado e criou vários bons lances. Por outro lado, prendeu a bola em outras tantas ocasiões e revoltou um torcedor palmeirense bastante tenso durante os 90 minutos.

Com o fim da partida, o Palmeiras celebrou a vitória, o fato de não sofrer gols em mata-mata e muito também a vitória sobre uma equipe de Série A. Certamente muito positivo para a autoestima do palmeirense, ainda que com os três volantes que renderam críticas no sábado passado.

Fonte: Terra
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