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Copa do Brasil

Técnico faz reunião para Palmeiras se indignar por vexame e ganhar força

9 out 2015 - 18h12
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Após ser goleado pela Chapecoense no domingo, Marcelo Oliveira manteve os dois dias de folga ao elenco. Porém, na reapresentação do Palmeiras na quarta-feira, antes do treino, promoveu uma reunião de 40 minutos envolvendo apenas jogadores e comissão técnica, sem nenhum dirigente. A cobrança foi por indignação pela vergonha em Santa Catarina, mas também para evitar qualquer abatimento.

“Existem grupos e equipes que se abatem muito e outros que se fortalecem. Propus que essa derrota pudesse nos fortalecer. Mas admitindo que não produzimos quase nada, o que não é normal para quem briga por posições importantes”, indicou o técnico, em sua primeira entrevista coletiva depois da reunião.

“Não dá para remoer o tempo todo. O Palmeiras continua brigando lá em cima para voltar ao grupo dos quatro no Brasileiro e está na semifinal da Copa do Brasil. Não podemos sofrer tanto, mas nos indignar para termos uma postura forte porque o futebol está muito equilibrado hoje”, prosseguiu.

Marcelo Oliveira ainda reforçou que o bate-papo ocorreu no gramado do centro de treinamento exatamente por privacidade – no primeiro semestre, o diretor de futebol Alexandre Mattos promoveu uma bronca pública que incomodou os jogadores e também o então técnico Oswaldo de Oliveira.

“A reunião foi feita ali porque no vestiário aglomeram mais pessoas, embora sejam do clube. Faço a reunião isoladamente porque dou liberdade total aos jogadores para interagir, dar sugestões e trazer dificuldades que estão sentindo. É um momento importante porque foi uma derrota muito difícil e precisamos, muito mais do que conversar, trabalhar”, discursou, cobrando lições.

“É muito difícil explicar uma derrota de cinco gols. Ainda mais sendo um time brigando pelo G4 contra outro que estava na zona de rebaixamento. Poderíamos até perder, mas de forma mais equilibrada. O adversário fez uma mobilização de guerra e nos surpreendeu. Foi um escorregão, uma derrapada, um vexame que precisamos assumir. Precisamos mudar, tirar proveito e ensinamentos. Estamos conversando e trabalhando muito”, avisou o técnico.

O time só volta a entrar em campo na próxima quarta-feira, contra a Ponte Preta, no Palestra Itália, pelo Campeonato Brasileiro. Até lá, vai treinar para mostrar que aprendeu as lições do vexame. “Nunca é tranquilo esse trabalho. Se ganhássemos da Chapecoense, seria muito bom porque vitória traz tranquilidade e confiança, mas a cobrança seria a mesma: continuar no G4 e manter a produção. Com a derrota, aumentou mais ainda”, admitiu Marcelo Oliveira.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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