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Copa do Brasil

Libertadores "convence" Zé Roberto de não parar em 2016

4 dez 2015 - 14h58
(atualizado às 15h16)
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Zé Roberto se rendeu a vontade de jogar mais uma Copa Libertadores. Aos 41 anos, após se sagrar campeão da Copa do Brasil com o Palmeiras, na última quarta-feira, o lateral-esquerdo chegou a dizer que pensaria se iria, ou não, continuar sua carreira em 2016.

“Foi um momento em uma entrevista dentro de campo em que eu estava muito pilhado. Sendo campeão, pensei assim: ‘poxa, já deu o que tinha que dar, né?' ", contou em meio a risos. “Mas depois, vendo o quão lindo estava o estádio e a festa da torcida na final da Copa do Brasil, já imaginei como seria na Libertadores. Pra quem chegou até aqui, mais um aninho não é nada”, disse o capitão do tricampeonato, em entrevista ao programa Jogo Aberto, da Rede Bandeirantes.

Capitão do tricampeonato, Zé Roberto afirma que disputará Libertadores pelo Palmeiras
Capitão do tricampeonato, Zé Roberto afirma que disputará Libertadores pelo Palmeiras
Foto: Djalma Vassão / Gazeta Press

Perguntado sobre um possível interesse do Atlético-MG, que também disputará a Libertadores, agora sob o comando do novo técnico Diego Aguirre, Zé Roberto rechaçou qualquer chance de deixar o Palmeiras.

“Eu renovei meu contrato com o Palmeiras há dois meses. Então minha cabeça está voltada somente para o Palmeiras e não posso dizer outra coisa a não ser que o meu pensamento após essa conquista e minha identificação com o clube é encerrar a minha carreira no Palmeiras. Se eu tenho contrato com um clube não tenho o porquê ter contato com o Atlético-MG. Estou muito focado no Palmeiras”, disse o veterano.

Voltando-se mais para a partida final, Zé Roberto comentou sobre como os jogadores se emocionaram durante a preleção no vestiário, antes da partida e como isso lhe trouxe memórias de sua infância. “Ouvimos o depoimento dos nossos familiares e quando eu vi a minha filha e a minha mãe falando, veio a minha história na cabeça, você começa a refletir antes de entrar em campo. Quando vi minha mãe falando veio ela me lavando pra fazer peneira na Portuguesa, os momentos difíceis que atravessamos. Então você já começa a ficar pilhado ali. Do jeito que eu estava não precisava nem aquecer, já podia entrar no campo e jogar”, concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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