Após críticas de autoridade, franceses pedem apoio à seleção
7 jun2010 - 10h29
(atualizado às 11h25)
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Críticas a gastos exorbitantes com equipes esportivas, muitas vezes, acarretam seguidores. Mas esse não parece ter sido o caso das reações às farpas soltadas pela secretária de Estado para os Esportes da França, Rama Yade, em relação ao luxuoso Hotel que servirá de concentração à seleção do país europeu na Copa do Mundo. Após cobrar decência em tempos de crise econômica, Yade viu seus argumentos se perderem em meio a mensagens de apoio à equipe francesa, conforme informa nesta segunda-feira o site do jornal sul-africano The Times.
De acordo com o veículo, o porta-voz do governo francês, Luc Chatel, afirmou a uma rádio francesa que todo o país - inclusive membros do governo - deve vibrar com a seleção local. Ele também lamentou que essa discussão tenha surgido poucos dias antes do Mundial.
Já a ministra da Saúde e dos Esportes, Roselyne Bachelot, afirmou no último domingo que não há dinheiro dos contribuintes franceses direcionado ao pagamento das despesas no Pezula Resort Hotel & Spa, que fica na cidade de Knysna. Segundo ela, a seleção deve ser deixada em paz.
O site também informou que a líder comunista Marie-George Buffet disse que Yade não deveria ficar tão surpresa com o fato de a equipe da França se hospedar em um hotel de alto nível, tendo em vista que gira muito dinheiro no mundo do futebol. Buffet também disse que a controvérsia representa uma tempestade em uma xícara de chá.
Yade, 33 anos, já foi secretária de Estado para as Relações Exteriores e os Direitos Humanos da França, e segue um caminho ascendente na política do país europeu.
Ela também havia declarado que a seleção espanhola, uma das favoritas do Mundial, optou por um campus universitário - opção muito mais barata. Além disso, Yade disse que a escolha de um local tão luxuoso só faria sentido caso a seleção francesa obtivesse grandes resultados no torneio. Porém, se os resultados não se concretizassem, segundo ela, os responsáveis teriam que se explicar.
O mascote da Copa de 2010 chamava-se Zakumi: um leopardo de cabelo verde
Foto: Getty Images
Em 2006, na Alemanha, o mascote era um leão chamado Goleo
Foto: AP
O mascote usava uma camisa da seleção alemã e carregava uma bola falante
Foto: AP
Na Copa de 2002, disputada na Coréia do Sul e no Japão, tinham três mascotes: Nik, Kaz e Ato
Foto: AFP
Foi o Mundial com o maior número de mascotes da história
Foto: FIFA / Getty Images
O Mundial da França, em 1998, tinha um galo de corpo azul e crista vermelha enorme como mascote; seu nome era Footix
Foto: AP
Footix carregando um ingresso para um dos jogos da Copa
Foto: AFP
Na Copa de 1994, disputada nos EUA, o mascote era um cachorro
Foto: Getty Images
O Striker usava as cores da bandeira dos Estados Unidos e aparecia em desenhos brincando com uma bola
Foto: Getty Images
O Mundial de 1990, que aconteceu na Itália, tinha o Ciao como mascote; era um desenho em forma de jogador de futebol cuja cabeça era uma bola e o corpo tinha as cores da bandeira italiana
Foto: AFP
Mascote da Copa de 1990 junto com a taça de campeão
Foto: AP
O mascote do Mundial de 1986, disputado no México, chamava-se Pique: ele tinha uma pimenta com um típico chapéu mexicano e uma bola ao seu lado
Foto: AFP
O Mundial de 1982, disputado na Espanha, tinha o Naranjito como mascote: uma laranja com uma bola no braço
Foto: Getty Images
Em 1978, no Mundial da Argentina, o mascote era um menino chamado Gauchito. Não era nenhuma referência aos brasileiros nascidos no Rio Grande do Sul. O termo "gaucho", na verdade, surgiu no século 19 na Argentina e se refere aos habitantes da região pampeana - não à toa, o Gauchito carregava consigo um chapelão, um lencinho ao pescoço e um chicote às mãos
Foto: Getty Images
Na Copa de 1974, na Alemanha Ocidental, os mascotes eram os irmãos Tip Tap, vestidos com as cores da seleção da casa; um deles carregava uma bola debaixo do braço
Foto: Getty Images
Nesta Copa, tinham algumas animações dos mascotes jogando futebol
Foto: Getty Images
A Copa de 1970, também no México, tinha como mascote o menino Juanito, com um chapéu mexicano e um uniforme verde e branco pisando em uma bola
Foto: Reprodução
O primeiro Mundial que teve um mascote aconteceu em 1966, na Inglaterra. O nome dele era Willie
Foto: Getty Images
O leão que jogava futebol vestido com as cores do Reino Unido chegou a jantar com a seleção inglesa