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Copa do Mundo

Brasil e Holanda têm vitórias tranquilas e marcam reencontro

28 jun 2010 - 22h20
(atualizado às 22h38)
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A segunda-feira não trouxe sustos para os favoritos. Com atuações seguras, Brasil e Holanda não deram chance a Chile e Eslováquia, respectivamente, e venceram suas partidas pelas oitavas de final da Copa do Mundo da África do Sul, marcando um novo duelo entre as duas seleções para a próxima sexta-feira, às 11h (de Brasília), em Port Elizabeth.

O jogo válido pelas quartas de final será o quarto embate entre brasileiros e holandeses em Mundiais. Em 1974, na Alemanha, a Laranja Mecânica de Cruyff derrubou o Brasil na semifinal por 2 a 0. Em 1994, nos Estados Unidos, a Seleção deu o troco com uma vitória épica por 3 a 2, nas quartas de final, decidida em um golaço de falta de Branco. E na semifinal de 1998, na França, o herói foi Taffarel, que defendeu dois pênaltis depois de um empate por 1 a 1 no tempo normal.

Quem abriu o dia foi a seleção holandesa, que manteve os 100% de aproveitamento na Copa ao bater a surpreendente Eslováquia por 2 a 1. Com o retorno de Arjen Robben ao time titular depois da lesão no tendão que quase tirou o meia-atacante do torneio, a equipe do técnico Bert van Marwijk dominou o jogo desde o primeiro minuto, mas encontrou dificuldades para furar a defesa adversária no início.

O gol que abriu o placar envolveu os dois astros do time. O meia Sneijder fez um lançamento espetacular na ponta direita para Robben, que dominou e executou sua jogada característica: driblou o marcador para o meio e desferiu um chute indefensável de perna esquerda. No segundo tempo, Sneijder ampliou o placar após jogada do incansável Kuyt.

Os eslovacos ainda tiveram tempo para diminuir o prejuízo aos 49min do segundo tempo, com o artilheiro Vittek cobrando pênalti, mas o apito final veio logo em seguida. A Holanda tinha cinco titulares pendurados para a partida, mas nenhum deles tomou cartão amarelo. Com o time completo, a equipe laranja só precisou aguardar de camarote pela definição do adversário das quartas - os jogadores se recusaram a comentar sobre o Brasil antes que o time de Dunga enfrentasse o Chile.

Não precisaram esperar muito. Sem Felipe Melo e Elano, lesionados, Dunga optou pelos rápidos Ramires e Daniel Alves no meio de campo; do outro lado, Marcelo "Loco" Bielsa cumpriu a promessa de atacar o Brasil. Os chilenos até começaram melhor o jogo no Ellis Park, em Johannesburgo, marcando por pressão e impedindo a Seleção de construir jogadas no meio.

Porém, bastou que Juan fizesse o primeiro gol, com uma cabeçada certeira após cobrança de escanteio de Maicon, para que a partida ficasse na mão dos brasileiros. O Chile se lançou para o ataque e a Seleção matou o jogo em seu primeiro contra-ataque: Robinho disparou pela esquerda e tocou para Kaká, que serviu Luís Fabiano, que driblou o goleiro e fez 2 a 0.

O Chile melhorou com a entrada de Valdivia no meio de campo, mas carecia de maior qualidade técnica no ataque para ameaçar Júlio César. Uma grande arrancada de Ramires no segundo tempo quebrou a marcação do time de Bielsa, e o volante fez a assistência para Robinho anotar o terceiro gol.

A ótima atuação de Ramires poderia ter lhe rendido o posto de titular diante da Holanda, mantendo Felipe Melo fora do time, mas o volante tomou o segundo cartão amarelo e está suspenso para o confronto das quartas de final. Se a vitória sobre o Chile foi tranquila, o embate com Robben e companhia promete ser uma "final antecipada", como afirmou o lateral direito Maicon.

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Brasil não teve problemas para despachar o Chile por 3 a 0 em Johannesburgo
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Foto: Reinaldo Marques / Terra
Fonte: Terra
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