Eliminado, australiano acusa Fifa de favorecer "times grandes"
27 jun2010 - 07h34
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As decisões da arbitragem na Copa do Mundo de 2010 ainda não convenceram a Austrália. Quatro dias após ser eliminado da competição o atacante Harry Kewell segue sem se conformar, avaliando que a Fifa favorece as equipes chamadas "grandes".
Para Kewell, no Grupo D do Mundial os "grandes" eram obviamente a Alemanha e também Gana, único representante africano que segue vivo na competição. Em declarações publicadas pelo jornal espanhol As, o jogador se perguntou "o que está fazendo a Fifa" com as seleções mais modestas, indicando que os elencos mais tradicionais nunca são "castigados".
A principal crítica do atacante tem relação com as duas expulsões sofridas pela Austrália na Copa do Mundo. Na derrota por 4 a 0, Tim Cahill levou o cartão vermelho sem ter o amarelo após dar um carrinho; no empate por 1 a 1 com Gana, o próprio Kewell foi expulso após evitar um gol dos rivais com o braço - ele alega, porém, que o lance foi involuntário.
Segundo o atleta do Galatasaray, os australianos prometeram fazer um "jogo limpo" na África do Sul e o fez, embora tenha terminado a primeira fase como o time mais faltoso (62 infrações cometidas), o sétimo que mais recebeu amarelos (sete) e o recordista em vermelhos.
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