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Copa do Mundo

Empresas sul-africanas levam prejuízo por ingressos falsos

27 jun 2010 - 04h22
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Empresas locais da África do Sul sofreram um prejuízo de mais de 6,5 milhões de rands (R$ 1,5 milhão) por conta de ingressos falsificados, assim como dezenas de torcedores, que compraram tíquetes de revendedores não reconhecidos pela Fifa.

Clifford Green, advogado representando a entidade e sua credenciada Match, confirmou que entregou para a polícia nesta semana um dossiê com depoimentos de sete empresas, destacando suas grande perdas, informou o jornal Times Live.

Somente a Sasol Oil afirmou que teve um prejuízo de 3,3 milhões de rands (R$ 769,5 mil), comprando ingressos e serviços vip de uma firma chamada "the Marcus Evans Group" para algumas partida da Copa do Mundo, incluindo as semifinais e final. Porém, no ano passado descobriu-se que essa companhia não é cadastrada pela Fifa, e agora a Sasol Oil tenta reaver o dinheiro.

Nesta semana, o órgão que controla o futebol mundial divulgou que a norueguesa Euroteam, que lida com diversos sites, é uma das empresas vendendo tíquetes ilegalmente. A dinamarquesa Michael Bakkestrom e a alemã Siv Anne Balsley foram indiciadas nos tribunais sul-africanos por atuar em nome da Euroteam. Apesar disso, a companhia continua anunciado a venda de entradas para os jogos em jornais sul-africanos.

Depois da reclamação de muitos torcedores da falta de ação por parte da Fifa para resolver o problema, a entidade afirmou que está trabalhando com polícia britânica para fechar vários sites fraudulentos e não autorizados. Green disse que os assentos vazios em alguns estádios da competição podem ser atribuídos aos falsos ingressos.

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Prejuízo com ingressos falsos é milionário, afetando empresas e torcedores
Prejuízo com ingressos falsos é milionário, afetando empresas e torcedores
Foto: Getty Images
Fonte: Terra
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