PUBLICIDADE

Copa do Mundo

Fifa admite falha em venda de ingressos para a Copa

23 abr 2010 - 15h07
(atualizado às 16h07)
Compartilhar

A Fifa admitiu nesta sexta-feira que o sistema de venda de ingressos para a Copa do Mundo de 2010, baseado na internet, pode ter sido um erro. Porém, acrescentou que, após um aumento nas vendas, os estádios estarão ao menos 95% cheios para todas as partidas.

A venda de ingressos em bilheterias na África do Sul, sede do Mundial, começou na semana passada, deflagrando uma verdadeira febre de Copa no país pela primeira vez - provocando confusão quando milhares de torcedores se apressaram para comprar, sobrecarregando o sistema de computador.

"Acho que deveríamos ter aberto antes centros de bilheteria no país", disse o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke. "Sim, temos de pensar sobre nossa estratégia de venda de ingressos e talvez reformular a política que limita as pessoas a comprar quatro ingressos por jogo. Aprenderemos para 2014."

O organismo que dirige o futebol mundial disponibilizou inicialmente os ingressos apenas na internet e foi criticado por não compreender a cultura sul-africana, onde os torcedores negros e pobres, a maior torcida do futebol no país, não têm acesso a computadores nem conta em banco.

A quinta e última fase de vendas tinha 500 mil ingressos disponíveis e Valcke afirmou que 200 mil já foram vendidos. Antes da onda da semana passada, a preocupação era de que as cadeiras vazias pudessem prejudicar o torneio, depois que muitos ingressos foram devolvidos do exterior e de clientes corporativos.

"Estamos muito certos de ter um grande número de pessoas comparecendo a todas as 64 partidas", afirmou Valcke. "A única Copa do Mundo com 100% de ocupação foi em 1994 nos Estados Unidos, mas teremos ao menos 95% de ocupação de todos os estádios."

Busca por ingressos aumenta após início de venda fora da internet
Busca por ingressos aumenta após início de venda fora da internet
Foto: Reuters
Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade