Gerardo Martino surge como opção para comandar a Argentina
As declarações de Maradona colocando uma interrogação em relação ao seu futuro no comando da seleção da Argentina, já começaram a render especulações para prováveis substitutos. O ex-técnico do Paraguai, Gerardo Martino, que fez boa campanha na África do Sul, encabeça a lista, segundo o site do diário paraguaio, ABC Color.
Segundo o informativo, o que pesa na decisão da AFA (Federação Argentina de Futebol), a favor de Maradona, é o fato de a instituição não querer demitir do cargo um ídolo do país. A população argentina é outro ponto positivo para Maradona.
A eliminação da Copa do Mundo pode reascender as tensões do treinador com a federação, criadas logo após sua nomeação para o cargo. O atual técnico não queria Oscar Ruggeri em sua comissão e muito menos as constantes intervenções de Carlos Bilardo em seu trabalho.
A pergunta que fica no ar é se Maradona é o homem certo para dirigir os argentinos no novo ciclo rumo ao Mundial de 2014. Diego assumiu o comando da equipe em uma fase difícil das eliminatórias, após demissão de Alfio Basile e levou os argentinos, depois de muitas críticas e com o favoritismo abalado, à Copa do Mundo.
Já em solo africano, ele apostou no ataque estrelar. Com as três partidas vencidas na primeira fase e a tranquila eliminação da seleção mexicana nas oitavas, a torcida voltava aos poucos a confiar e ter esperanças.
Todo o encanto acabou após a goleada frente aos alemães, que abalou as estruturas da equipe. Os questionamentos começaram a surgir e muitos perguntaram se era possível vencer um Mundial apenas tendo fé na história de Maradona como jogador.
Ainda no vestiário do Estádio Green Point, Maradona demonstrava todo seu abatimento e colocou sua demissão sobre a mesa, antes mesmo de os dirigentes da AFA conversarem sobre o assunto com ele.
Na entrevista coletiva, o treinador ainda sob efeito da eliminação, conversou com jornalistas e, no calor do momento, deixou uma dúvida quanto ao seu futuro frente a seleção.
Para muitos, um novo ciclo de quatro anos, com o Mundial do Brasil no final da linha do horizonte, aparece como uma tarefa pesada, ainda mais com os altos e baixos de Maradona na beira do gramado. É provável que isso pese na decisão dele, por mais que seja de sua vontade dirigir a equipe na próxima Copa.
Outra opção que surge, é a de um período de trabalho mais curto. Como a Copa América de 2011 será realizada na Argentina, ele poderia focar apenas na competição. Se isso agradaria ao ídolo, a AFA não ficaria nem um pouco satisfeita. Defensores de um trabalho a longo prazo, os dirigentes correm atrás de um técnico mais compromissado e ortodoxo do que o atual.
E é justamente aí que entra o comandante da seleção paraguaia, Gerardo Martino, muito elogiado após a campanha paraguaia na África do Sul. Um dos três argentinos que dirigiram alguma seleção na competição.
A chegada da seleção nas quartas de final, fase nunca antes alcançada, é uma boa propaganda para Martino, que passou parte da carreira dirigindo clubes paraguaios.
Outro que surge como opção é Carlos Bianchi, que também tem o apoio da torcida. O que pesa contra Bianchi, porém, é a péssima relação dele com o presidente da AFA, Julio Grondona. Miguel Ángel Russo e Claudio Borghi correm por fora.
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