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Copa do Mundo

Jornal cita as seleções mais caretas e liberais sexualmente

18 jun 2010 - 17h02
(atualizado às 17h17)
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Dias antes da abertura do Mundial, o médico da seleção argentina, Donato Villani, levantou a polêmica ao dizer que sexo nunca é problema, desde que não fosse feito às 2h da madrugada e regado a champagne. A partir daí, outros treinadores se pronunciaram sobre o tema. O diário inglês The Times fez, nesta sexta-feira, um levantamento e listou as seleções mais liberais e mais caretas desta Copa do Mundo.

A polêmica sobre a presença de acompanhantes na concentração aumentou ainda mais após a derrota da Espanha para a Suiça, por 1 a 0, na primeira rodada do Mundial. Parte da torcida espanhola culpou a jornalista Sara Carbonero, mulher do goleiro Iker Casillas, pelo gol sofrido pelos atuais campeões europeus. Antes do duelo, ela estava trabalhando para um canal de televisão, exatamente atrás do gol defendido pelo marido e poderia tê-lo desconcentrado.

A Argentina é provavelmente uma das mais liberais em relação ao tema: Diego Maradona acompanhou as palavras de seu médico e disse que, além de sexo, estariam liberados churrasco e bebidas alcoolicas na concentração , porém apenas nos dias de folga. O brasileiro Carlos Alberto Parreira, comandante da anfitriã África do Sul, é outro que não impede seus jogadores de receber mulheres ou namoradas, nos dias de folga. "Concentração não é campo militar ou prisão", afirmou.

De forma menos taxativa, Dunga também assumiu posição liberal ao dizer que na Seleção Brasileira todos estão livres para fazer o que bem entenderem em suas folgas. "Quando estão livres eles podem fazer o que quiserem. Mas nem todo mundo gosta de sexo, vinho ou sorvete. Temos que respeitar", afirmou o brasileiro no início da concentração.

Reinaldo Rueda, técnico de Honduras, também não se opõe à pratica sexual durante o Mundial e lamentou o fato de algumas mulheres de jogadores não terem condições financeiras de viajar. Por outro lado, um interlocutor do time da Suíça, disse que muitas namoradas estão ocupadas demais e não puderam estar na África.

Na contramão dos outros comandantes está o italiano Fábio Capello, treinador da seleção inglesa. Segunda a imprensa local, o comandante manteve-se fiel a suas tradições rígidas e está liberando a presença de familiares apenas uma vez por semana, após as partidas.

"Estamos indo para a África do Sul para jogar, não para um feriado", afirmou Capello. O time inglês passou por um grande escândalo antes da disputa do Mundial, quando o zagueiro John Terry admitiu ter mantido relação extra-conjugal com a mulher do lateral esquerdo Wayne Bridge, companheiro de seleção.

O caso resultou na exclusão do lateral para a lista final e na retirada da faixa de capitão de Terry. Nesta semana, diários ingleses relacionaram a falha do goleiro inglês Robert Green na partida diante dos EUA, ao fato de o jogador do West Ham ter terminado recentemente um longo namoro, o que o teria abalado. Copa 2010 no celular

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Técnico italiano Fabio Capello, da seleção inglesa, é um dos mais rígidos em relação a mulheres na concentração
Técnico italiano Fabio Capello, da seleção inglesa, é um dos mais rígidos em relação a mulheres na concentração
Foto: Reuters
Fonte: Terra
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