Lúcio discorda de nervosismo da Seleção: "não podemos ser moles"
- Celso Paiva
- Direto de Johannesburgo
Lúcio discordou que a Seleção Brasileira apresentou nervosismo na vitória por 3 a 1 sobre a Costa do Marfim, no último domingo, pela segunda rodada do Grupo G da Copa do Mundo. Capitão da equipe desde a chegada de Dunga, em 2006, o zagueiro descartou o uso da violência, mas disse que o time não pode ser "mole" caso queira conquistar o hexacampeonato mundial.
"Acredito que não temos que ser violentos. Temos que buscar o equilíbrio. É uma competição que sempre vai ter contato e vamos defender o País sempre da melhor maneira, com lealdade. Temos que jogar duro e firme em busca do nosso sonho. Se quiser conquistar, não podemos ser moles, com o pensamento que vai ser fácil", disse.
Sobre a expulsão de Kaká contra os africanos, Lúcio absolveu o camisa 10 da Seleção e disse que a comunicação com a arbitragem não importa.
"Eu sei falar algumas palavras em inglês e o Gilberto Silva também me ajuda. A gente não está preocupado com isso (dialogar com o árbitro), a gente veio aqui para jogar futebol. Depois na televisão, conseguimos ver que o Kaká não tem nada, não fez coisa nenhuma. O Kaká é um grande jogador, veio aqui para jogar futebol com lealdade", afirmou o capitão.
Lúcio também comentou rapidamente os recentes desentendimentos da Seleção com a imprensa. Sem se meter nas reclamações de Dunga e Kaká, o zagueiro considerou os conflitos "normais". "Não é só aqui. Em todo lugar, sempre vai ter conflito. Isso é uma relação sempre estreita", confirmou.
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