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Copa do Mundo

Veja dez maneiras para Costa do Marfim surpreender o Brasil

20 jun 2010 - 05h07
(atualizado às 05h36)
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Israel Stroh

A Costa do Marfim é considerada a equipe mais forte da África e não é para menos. Drogba, Yaya Touré e Kalou são alguns astros do futebol europeu que vestirão a camisa laranja contra o Brasil. Para conhecer melhor o difícil e não muito conhecido adversário da Seleção, o Terra mostra dez maneiras que os marfinenses podem surpreender o Brasil:

1 - Drogba está de volta: principal jogador da Costa do Marfim, ele deve começar jogando contra o Brasil. Drogba não está totalmente recuperado de lesão no braço direito, mas deve assumir o risco e sair jogando. A zaga brasileira terá problemas com uma das estrelas da Copa.

2 - Seleção forte fisicamente: o preparo físico dos marfinenses assusta. O time dificilmente perde uma dividida e mostrou isso contra Portugal. Os defensores jogaram duro e apagaram Cristiano Ronaldo. Kaká e Luís Fabiano, que voltam de lesão, podem não se sentir seguros o bastante para dividir com o time rival.

3 - Mais torcida a favor: a Costa do Marfim é do continente africano, onde é disputada a Copa do Mundo. Devem ter maioria nas arquibancadas, enquanto o Brasil pode se sentir como o time visitante.

4 - Não é um africano que "só corre": os times africanos surpreendem os mais tradicionais jogando na base da correria, mas pecam em fundamentos básicos como passe e finalizações. A Costa do Marfim tem jogadores mais experientes e habilidosos que não erram ao fazer o simples, ao contrário do que fez os times da África nesta Copa.

5 - "Espinha dorsal" que se destaca na Europa: é uma seleção equilibrada e que não depende de apenas um jogador. Tem um bom atleta em cada setor. Kolo Touré, do Manchester City, comanda a defesa junto com Eboue, do Arsenal. Yaya Touré e Keita tomam conta do meio-campo, enquanto o ataque tem Drogba e Kalou.

6 - Time compacto: a Costa do Marfim se aproveita do bom preparo físico não só para marcar com mais força. É um time que corre bastante e seus jogadores se posicionam uns próximos aos outros. Eles evitam dar "chutão" e há sempre um marfinense bem posicionado.

7 - Postura ofensiva: é bem verdade que o Brasil prefere enfrentar times que jogam para frente, pois tem dificuldades em ultrapassar retrancas adversárias. Mas é provável que Dunga tenha que usar uma formação menos ofensiva. Gervinho deve jogar quase como um terceiro atacante, ao lado dos respeitados Kalou e Drogba.

8 - Barry e a boa fase dos goleiros africanos: as seleções africanas apresentaram bons goleiros na primeira rodada da Copa e um que merece respeito é o marfinense Barry. Ele fez boas defesas contra Portugal, que garantiram o 0 a 0. Luís Fabiano e Kaká, que voltam de lesão, vão ter trabalho junto com Robinho.

9 - Boas opções no banco de reservas: a Costa do Marfim não é uma seleção com apenas 11 jogadores. O técnico Sven-Goran Eriksson tem boas opções entre os suplentes. Keita, ex-Barcelona, Romaric, do Sevilla, e Kone, do Olympique de Marselha, são os destaques.

10 - Defesa pouco vazada: além de não ter levado gol contra Portugal. Nas eliminatórias africanas, a seleção sofreu apenas seis gols em 12 partidas disputadas. Sinal de que assim como contra a Coreia do Norte, uma possível vitória brasileira também será apertada.

Drogba durante treino da Costa do Marfim antes de enfrentar o Brasil
Drogba durante treino da Costa do Marfim antes de enfrentar o Brasil
Foto: AP
Fonte: Especial para Terra
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