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"Com o Catar, abrimos o futebol a um novo mundo", diz Blatter

9 dez 2010 - 09h04
(atualizado às 09h33)
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O presidente da Fifa, Joseph Blatter, negou que a atribuição das Copas do Mundo de 2018 e 2022 a Rússia e Catar, respectivamente, foi decidida por fatores econômicos, e afirmou que, no segundo caso, representará "a abertura do futebol a um novo mundo", o mundo árabe.

"Com o Catar, abrimos o futebol a um novo mundo, a uma nova cultura. O mundo árabe, que havia tentado várias vezes (sediar uma Copa), com o Marrocos e o Egito, por exemplo, podia legitimamente ser escolhido por esta organização", afirmou Blatter em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal francês L'Équipe.

O presidente da Fifa acrescentou que "o Islã representa 1 bilhão de pessoas" e abriu a possibilidade para que algumas partidas do Mundial do Catar "sejam realizadas em países próximos".

Blatter assegurou que o emirado é "um pequeno país que vem se desenvolvendo" e lembrou que já organizou o Campeonato Mundial Sub-20 de 1995, quando a Nigéria não pôde fazê-lo no último instante, e que tem 12 anos pela frente para se preparar para a competição.

Com relação à Rússia, que sediará a Copa do Mundo de 2018, o presidente da Fifa destacou que "é um continente em si próprio com todos os seus satélites" e isso constitui "uma imensa população, ao mesmo tempo, europeia e asiática".

Blatter considerou "uma loucura" pensar que a escolha da sede desses dois Mundiais esteja vinculada a interesses econômicos e afirmou que se tivesse sido por dinheiro, os vencedores teriam sido os Estados Unidos.

Quanto à Copa de 2026, Blatter declarou que ainda falta muito tempo, mas destacou que "há dois mercados, nos campos do futebol e da economia, que se desenvolvem: China e Índia, que representam dois terços da população mundial".

O presidente da Fifa se defendeu das denúncias de casos de corrupção na organização, afirmando que estão sendo investigados e que, caso sejam provados, não são mais que "o reflexo de um fenômeno de sociedade".

Presidente da Fifa rechaça escolha por acerto financeiro
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Foto: AP
EFE   
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