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Kardec supera pênalti e o transforma em "combustível"

4 dez 2014 - 14h20
(atualizado às 14h41)
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O são paulino Alan Kardec já superou o trauma pelo escorregão que o levou a desperdiçar cobrança na disputa de pênaltis contra o Atlético Nacional, na chuvosa noite de quarta-feira passada. Não foi tão simples, porém. Os primeiros dias que se seguiram foram difíceis, a começar pela primeira noite de insônia.

<p>Kardec perdeu pênalti na derrota do São Paulo na semifinal da Sulamericana</p>
Kardec perdeu pênalti na derrota do São Paulo na semifinal da Sulamericana
Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC / Divulgação

"Aquela noite foi difícil de dormir. Era um título que acreditávamos ser possível. Mas aconteceu isso", disse o atacante, passada uma semana da eliminação na semifinal da Copa Sul-americana, em pleno Morumbi.

"Fiquei procurando o que pudesse ter acontecido, alguma explicação. Sinceramente, escorreguei. Se fosse irresponsabilidade, de estar jogando com chuteira de trava de borracha, em campo molhado, eu estaria aqui assumindo. Mas eu estava jogando como se deve, com trava de ferro, com os equipamentos adequados. Firmei o pé de apoio, mas acabei escorregando, o que fez com que a bola subisse", contou.

Segundo ele, mensagens de apoio de algumas personalidade do esporte e de torcedores o ajudaram a absorver a tristeza pela desclassificação. Ao chegar ao CT da Barra Funda no dia seguinte, ele foi abraçado pelos companheiros de elenco, assim como o zagueiro Rafael Toloi - outro são-paulino a desperdiçar seu pênalti, mas chutando em cima do goleiro, e não por cima da meta. Agora, em vez de lamentar a falha, Kardec prefere tirar dela exemplo para o futuro.

"Não foi um ato de irresponsabilidade. Eu assumi a responsabilidade, pedi para bater a primeira (cobrança), e acabou acontecendo. Caí, levantei, a vida segue. Vai servir como combustível, vou pegar como referência paa que isso não se repita", comentou o camisa 14, a um jogo de encerrar uma temporada atribulada, com transferência do Palmeiras para um clube rival, mas proveitosa no fim das contas.

"Acho que o saldo é positivo, com muitas coisas alcançadas. Muitas delas até individualmente. Um ano em que estive presente em lista de Copa do Mundo, especulação em algumas convocações que acabaram não acontecendo. Fiz 20 gols, mesmo estando fora de boa parte do Brasileiro. Muitas coisas aconteceram na parte individual e coletiva também. Chegamos ao final do ano com coisas boas acontecendo, em segundo lugar no Brasileiro", analisou o atacante, descontente apenas com a queda na Sul-americana. "Infelizmente. Mas o saldo foi mais positivo".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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